Anatoliy Trubin, guarda-redes do Benfica, chegou aos 50 jogos com a camisola encarnada no encontro com o Casa Pia, sendo este feito assinalado pelo clube com uma conversa entre o jogador ucraniano e José Henrique (Zé Gato), histórica figura da baliza do clube.
Trubin, que se encontra na sua segunda temporada na Luz, confessou que é «uma grande honra poder cumprir 50 jogos num clube desta dimensão» e recordou a chegada à Luz na época passada, um período que classificou como «um bocadinho difícil» por ser tudo novo para ele, desde o país aos colegas e treinadores. No entanto, Trubin reconheceu que este foi «um momento de grande felicidade» e que a primeira pessoa que conheceu foi o treinador.
O apoio dos adeptos
O guardião de 23 anos elogiou o apoio dos adeptos encarnados, afirmando que «quando cheguei, foi uma surpresa para mim». Trubin destacou que, mesmo jogando fora, sente o ambiente de casa, pois vê os adeptos com a camisola vermelha do Benfica em todo o lado.
«É como... Você sabe, arrepios! E para além disso gosto dos jogos à noite. Está escuro, e quando as luzes se desligam, e com as luzes vermelhas, é vermelho por todo o lado. E os adeptos a cantar... É uma loucura, é especial», confessou o guarda-redes ucraniano.
A grandeza do Benfica
Desafiado a descrever o que significa o Benfica, Trubin destacou a grandeza do clube, afirmando que «é algo que temos dentro do nosso corpo e alma, porque quando vestimos esta camisola percebemos que por trás de nós estão, talvez, milhões de pessoas que amam este clube e temos de dar não 100 por cento, mas 1000 por cento para ganhar, para os fazer felizes».
O ucraniano admitiu que sente «uma grande pressão», mas que é «fantástico porque isto é futebol. Os adeptos estão sempre no estádio a apoiar e é algo que nunca tinha visto antes».
A situação na Ucrânia
Trubin abordou ainda o conflito que a Ucrânia vive com a Rússia, afirmando que «é um pouco... Não só um pouco, é muito difícil porque vejo constantemente as notícias, falo com a minha família sobre o que aconteceu ou não. É duro, muito duro para mim».
O internacional ucraniano revelou que tem «saudades da [sua] casa, da comida ucraniana, dos [seus] amigos», mas que agora não é o melhor momento para ir. No entanto, Trubin destacou que tem contado com o apoio dos ucranianos e portugueses que o rodeiam no Benfica.