Após conquistar a Copa América pela seleção da Argentina, Ángel Di María anunciou sua saída da equipe nacional. O habilidoso meia, que atuava pela Argentina desde 2008, deve assinar em breve um novo contrato com o Benfica, de Portugal.
A decisão de Di María gerou uma série de reações emocionadas na Argentina, com palavras apaixonadas do seu primeiro treinador, Rubén Tomé, que o recebeu no clube El Torito há quase três décadas atrás.
O início da carreira de Di María
Digo sempre aos miúdos do clube que quando ele veio treinar para este pequeno campo tinha 6 ou 7 anos e via-se o seu entusiasmo, apesar de ter acabado de encher sacos de carvão para ajudar o pai no seu trabalho, relembrou Tomé, destacando o esforço e sacrifício do jogador desde a infância.
Ele próprio disse em várias entrevistas que [o dinheiro que ganhava a trabalhar] era para as suas botas ou para os sapatos da irmã. Digo aos miúdos que o tomem como um exemplo de vida, de trabalho. Tomé explicou que Di María sempre se destacou pela disciplina e determinação, qualidades que o levaram a grande carreira no futebol.
A despedida da seleção argentina
Sobre a decisão de Di María de deixar a seleção argentina, Tomé afirmou: Ele está na mesma, não sei o que lhe passou pela cabeça para decidir retirar-se. Mas ele tem de ter a certeza de que nos deixou muito orgulhosos.
Vi-o jogar pela primeira vez nestes pequenos campos do bairro e agora para ele terminar a sua carreira na seleção nacional desta forma... Estes rapazes fizeram-nos ganhar tudo e como treinador tenho orgulho em ser argentino.