O futebol nem sempre foi a prioridade de Cauê Santos. Aos 13 anos, enquanto percorria as ruas de Guará, nos subúrbios de São Paulo, de bicicleta para entregar pão, o jovem jogador tinha outros objetivos em mente. Além dos estudos, ele também trabalhava em uma padaria local.
No entanto, o amor pelo futebol acabou falando mais alto. Cauê começou a jogar futebol em uma escolinha e, aos poucos, foi se apaixonando pelo esporte. Ele conta: 'No começo, não me interessava tanto pelo futebol. Fui aprendendo e comecei a gostar, tanto que fazia dois treinos em sequência: tarde e noite'.
Mas, aos 13 anos, Cauê teve que fazer uma escolha difícil. Ele conseguiu um emprego na padaria e decidiu parar de jogar futebol temporariamente para se dedicar ao trabalho e aos estudos. No entanto, o talento do jovem não passou despercebido.
Durante a Copa Guará, uma competição local, Cauê se destacou e chamou a atenção de olheiros. O técnico do Novorizontino, ao ver o talento do jovem jogador, perguntou ao pai de Cauê sobre o camisola nove: 'Quem é o camisola nove?' O pai orgulhoso respondeu: 'É meu filho'. E assim, Cauê recebeu uma oportunidade para fazer testes no clube.
Após passar pelo Novorizontino, Cauê continuou a sua formação no Corinthians, um dos maiores clubes do Brasil. Ele teve a oportunidade de jogar na equipa principal do Timão, onde disputou 14 jogos e marcou 2 golos. Em seguida, o talentoso avançado rumou para os belgas do Lommel SK, antes de finalmente chegar ao Benfica nesta temporada.
A história de Cauê Santos é um exemplo de determinação e perseverança. Mesmo enfrentando desafios e tendo que conciliar o trabalho, os estudos e o futebol, ele nunca desistiu do seu sonho. Agora, no Benfica, Cauê está pronto para mostrar todo o seu talento e ajudar a equipa a alcançar grandes conquistas.