Críticas ao comportamento de Schmidt
O comportamento de Roger Schmidt, treinador do Benfica, tem sido alvo de críticas por parte de antigos dirigentes do clube. João Braz Frade, antigo vice-presidente do Benfica, considera que algumas atitudes do técnico alemão estão «para lá do aceitável» num treinador do Benfica.
Após o empate sofrido nos últimos minutos do jogo contra o Rio Ave, a insatisfação dos adeptos benfiquistas cresceu e Roger Schmidt quis enfrentar os contestatários, sendo impedido apenas pela intervenção das autoridades policiais. Para Braz Frade, «o comportamento do senhor Schmidt [em Vila do Conde] foi inacreditável. Em vez de se meter no autocarro, resolve ir provocar os sócios, provoca uma carga policial sobre os sócios ou sobre os adeptos que lá estavam a ver».
Relação complicada com os adeptos
O antigo dirigente lamentou ainda que «é uma coisa que não tem sentido nenhum e a Direção fica com um problema bicudo para resolver», realçando que a atual Direção «tem de tomar decisões».
Ao longo da época, a relação entre Schmidt e os adeptos do Benfica tem-se complicado. O treinador já foi alvo da fúria de alguns benfiquistas, que chegaram a lançar objetos ao técnico. Além disso, Schmidt viu lenços brancos e assobios quer no Estádio da Luz, quer em estádios por onde o Benfica foi jogando. Isso levou mesmo o treinador a convidar os adeptos críticos a não estarem presentes nos jogos.
«Não aceito. Que só venham benfiquistas que querem apoiar o Benfica», disse Roger Schmidt, por exemplo, já depois do jogo em Faro, que se seguiu à eliminação da Liga Europa. Apesar de ter vencido, alguns adeptos criticaram o treinador, nesse jogo.
