A maior decisão de Rui Costa, ou de outro presidente, é decidir quem é o seu treinador. Acima de tudo, essa decisão molda o destino da equipa e, no caso dos principais emblemas nacionais, dos próprios clubes. Algumas escolhas fizeram cair direções, outras levaram a revoluções de adeptos e outras até terão salvo SAD e muitos dirigentes.
«Quando se escolhe um técnico, tem de se pensar numa série de coisas: que tipo de futebol idealiza, que tipo de liderança pratica, que valores tem como pessoa e se eles estão alinhados com o clube», destaca o material de referência. O ponto de partida nunca é a figura em si, o indivíduo, mas aquilo que o clube quer ser. A atração por um nome sonante, mesmo que se apresente em tudo contrário ao que o emblema representa, pode até resultar numa primeira fase, mas também pode maquilhar defeitos internos e falhas que persistem na organização.
A Decisão do Benfica:
No contexto do Benfica, a gestão de Rui Costa enfrenta a decisão de manter a linha de pensamento estabelecida com a contratação de Roger Schmidt ou optar por uma abordagem diferente. Schmidt trouxe um estilo de jogo ofensivo, apostou em jovens jogadores e manteve uma relação honesta com a bancada e os jogadores. No entanto, a atual temporada trouxe mudanças e questionamentos sobre a continuidade do técnico.
«Rui Costa pode perguntar que ilações no seu pensamento como treinador Schmidt tirou do jogo e da rotação de ontem. Talvez essa seja a resposta dos milhões de euros», conclui o material de referência.
A Importância da Escolha do Treinador:
A escolha do treinador é, portanto, o maior ato de gestão que uma direção pode ter em uma organização desportiva, pois influencia diretamente o sucesso do projeto. A análise cuidadosa das características do treinador e a sua compatibilidade com a visão e os valores do clube são essenciais para garantir uma liderança eficaz e sustentável.