Na antevisão da segunda mão da meia-final entre Benfica e Sporting, o antigo lateral das águias, Diogo Luís, expressou a sua opinião sobre as opções de ataque do Benfica. Em relação à escolha do avançado titular, Diogo Luís afirmou que "quem devia jogar era o Arthur Cabral, porque tem as características que melhor podem ajudar o Benfica: pode ser referência quando o Benfica não consegue sair, sabe segurar a bola, faz movimentos que abrem espaços para os colegas, e dentro da área é muito forte".
No entanto, o comentador desportivo destacou a incerteza em torno da escolha de Schmidt para o ataque, mencionando que "O Rúben Amorim abriu a porta para que possa jogar o Tengstedt, pelo que disse na conferência de imprensa, porque disse que vai tentar pressionar alto e fazer com que o Benfica jogue longe da baliza, e Schmidt, pensando nisso, pode colocar alguém mais móvel, que pode ser Rafa, mas, duvido. Por isso, é capaz de colocar Tengstedt".
O dilema do avançado titular
Além disso, Diogo Luís destacou a importância do meio-campo, afirmando que "deverá jogar Florentino ao lado de João Neves, pois é a dupla que dá mais consistência e a que tem jogado nos últimos jogos". O comentador desportivo também ressaltou a dependência do Benfica das individualidades, mencionando que "se os jogadores estiverem inspirados... um rasgo individual pode ajudar a desbloquear jogos, como no último encontro, em que por pouco Di María não empatou jogo".
Estratégia de Schmidt em foco
No que diz respeito à abordagem estratégica de Schmidt, Diogo Luís apontou que "Roger Schmidt nunca prepara estrategicamente o jogo para fazer face aos pontos fracos do adversário, só pensa na sua equipa e no seu jogo. Não há abordagem estratégica nem nuance relativamente ao adversário".
Com a segunda mão da meia-final a aproximar-se, as incertezas na equipa do Benfica continuam a ser um tema de destaque, com a escolha do avançado titular e a dependência das individualidades a serem pontos de análise para o confronto com o Sporting.