Fábio Carvalho, atualmente emprestado ao Hull City, relembrou com carinho a sua passagem pelo Benfica e a forte ligação que mantém com o clube mesmo após a mudança para Inglaterra. O médio ofensivo, que deixou os encarnados aos 11 anos, destacou a importância do clube na sua formação e na sua carreira. Em entrevista a A BOLA, Carvalho falou sobre a relação que criou com Darwin Nuñez, avançado uruguaio que também passou pelo Benfica antes de rumar ao Liverpool.
Parceria com Darwin Nuñez
«O Darwin é um jogador top. E também como pessoa. Claro que quando uma equipa investe tanto num jogador, há sempre pressão. Mas ele dava sempre o máximo nos treinos e nos jogos, isso é o mais importante e a única coisa que os jogadores podem fazer. E dá para ver pela forma como joga a paixão que tem pelo futebol e pelo clube. Esta época está a jogar muito bem, a marcar golos e a fazer assistências. Se continuar assim vai chegar muito longe», afirmou Carvalho.
O médio português revelou ainda detalhes das suas conversas com Darwin Nuñez sobre o Benfica e a rivalidade com o FC Porto. «Falávamos do Benfica. Ele perguntou-me onde é que eu já tinha jogado e eu disse-lhe que antes de me ter mudado para Inglaterra tinha jogado no Benfica. Ele gosta muito do Benfica e víamos sempre os jogos. Principalmente, os jogos com o FC Porto, em que nos juntávamos com o Luís Díaz, que gosta muito do FC Porto. E estávamos sempre com a rivalidade: eu e o Darwin pelo Benfica contra o Díaz. São gente muito boa e craques com quem gosto muito de jogar e aprender», partilhou Carvalho.
Memórias do Benfica
Sobre as suas memórias do Benfica, Fábio Carvalho destacou os tempos felizes que viveu no clube. «Foram tempos muito bons. Lembro-me de ir a torneios com alguns jogadores com quem ainda mantenho contacto. Ganhávamos os torneios quase todos porque tínhamos uma equipa muito boa. Havia uma grande rivalidade com o Sporting – com o FC Porto nem tanto porque eles não jogavam assim muito», recordou o médio.
Carvalho também partilhou algumas das suas recordações das viagens de volta a casa após os treinos do Benfica. «Íamos juntos para os treinos e voltávamos à noite. Ia o Gedson, o Jair [Tavares], o João Virgínia, e outros que já não me lembro. Eu era o mais novo e era o último a chegar a casa! Chegava a casa cansado, no dia seguinte tinha de ir para a escola… mas era aquilo que eu queria», revelou o jogador.