No passado domingo, o futebol português assistiu a um jogo memorável entre o FC Porto e o eterno rival Benfica. Sob a orientação de Sérgio Conceição, o FC Porto protagonizou uma exibição notável ao golear o Benfica, desencadeando uma onda de críticas e debates. A derrota humilhante no Estádio do Dragão deixou os adeptos benfiquistas à beira de um ataque de nervos e levantou questões sobre a responsabilidade dos jogadores mais experientes no seio da equipa encarnada.
A decisão de colocar João Neves, um jovem médio que recentemente enfrentou a perda da mãe, para as entrevistas rápidas pós-jogo gerou controvérsia. O antigo defesa central do Benfica lamentou a escolha, afirmando que 《era o momento de mostrar caráter e personalidade, de alguém dar a cara pelo resultado negativo que a equipa teve》.
Ricardo Rocha, outro antigo jogador das águias, expressou perplexidade quanto à ausência dos capitães de equipa na flash-interview após a derrota significativa. 《Não sei quem é que escolheu o João Neves para falar na flash-interview. Mas eu creio que perante uma derrota tão pesada do Benfica que um dos capitães tivesse assumido e dado a cara na flash-interview》, afirmou Rocha.
João Mário, que usava a braçadeira de capitão devido à expulsão de Nico Otamendi, não se pronunciou na zona de entrevistas rápidas, deixando João Neves a enfrentar os jornalistas. O antigo defesa encarnado observou que 《infelizmente teve de ir o João Neves, que é um jovem, que passou por um momento infeliz e privado nas últimas semanas》.
A escolha de João Neves para a entrevista pós-jogo continua a dividir opiniões entre adeptos e especialistas, destacando a necessidade de uma profunda reflexão sobre a liderança e responsabilidade no seio da equipa benfiquista. Num momento em que o Benfica enfrenta não apenas desafios desportivos, mas também questionamentos sobre a sua estrutura interna, a resposta à derrota no clássico exigirá não apenas mudanças táticas, mas também uma análise cuidadosa da coesão e liderança dentro do plantel encarnado.