Após a derrota estratégica que resultou numa goleada frente ao FC Porto, surgem análises detalhadas sobre os problemas do Benfica. Sérgio Conceição e Pedro Bouças destacaram a estratégia do FC Porto em bloquear as saídas do Benfica e criar superioridade numérica no meio-campo. Jorge Castelo apontou para uma perda de identidade no Benfica, com jogadores fora das ideias do treinador e experiências constantes prejudicando a equipa. A falta de reação à perda da bola e a aparente desconexão entre os jogadores são preocupações levantadas. Otamendi a ser expulso e a situação de Di María também são destacadas como sintomas de problemas mais profundos.
As críticas não se limitaram apenas ao desempenho em campo. José Manuel Capristano, antigo dirigente do Benfica, questionou as declarações de Roger Schmidt após a goleada, destacando a falta de propósito na derrota e a necessidade de assumir responsabilidades. Capristano também expressou preocupação com o rendimento global da equipa, considerando o investimento feito e a falta de coesão em campo.
Apesar das críticas e pressão sobre Roger Schmidt, Rui Costa, presidente do Benfica, descartou, por enquanto, a saída do treinador. Costa pretende manter Schmidt no comando, pelo menos a curto prazo, e espera uma reação imediata da equipa no próximo jogo da Liga Europa contra o Rangers. A análise da direção do Benfica não considera a mudança de treinador como apropriada neste momento, apesar das críticas e da instabilidade de resultados.
A goleada sofrida pelo Benfica frente ao FC Porto reavivou memórias traumáticas do passado e levantou questões sobre o rumo da equipa. Com o Benfica em segundo lugar no campeonato, a pressão sobre Roger Schmidt e a necessidade de uma resposta imediata da equipa são temas em destaque, enquanto o clube tenta superar a recente crise e recuperar o seu melhor desempenho.