Fernando Gomes rejeita a Superliga: «Viola todos os princípios do mérito desportivo»

  1. Fernando Gomes expressou a sua total discordância e repúdio pela criação da Superliga
  2. A Superliga viola os princípios do mérito desportivo
  3. A FPF apoia de forma firme o modelo desportivo europeu
  4. Fernando Gomes tem sido um crítico feroz da Superliga desde o seu anúncio em 2020

A decisão recente do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a legalidade da Superliga continua a gerar reações. Desta vez, foi Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a manifestar a sua discordância em relação a esta competição controversa.

Num comunicado oficial emitido pela FPF, Gomes reiterou a sua posição contrária à Superliga, afirmando: «Já em 2020 manifestei a minha total discordância e repúdio pela criação de uma Superliga. Três anos depois mantenho a minha opinião. Acho que é uma péssima ideia para o futebol, pois viola todos os princípios do mérito desportivo. A concretizar-se, prejudicaria muito o futebol como um todo e os clubes portugueses em particular. Por isso a FPF foi, é e será convicta e frontalmente contra competições organizadas fora das federações e ligas e apoia de forma firme o modelo desportivo europeu».

A posição de Gomes reflete a preocupação de que a criação da Superliga possa levar a uma desvalorização das competições nacionais e a um aumento da desigualdade financeira entre os clubes europeus. A FPF reforça, assim, o seu apoio ao modelo desportivo europeu e à competição equitativa dentro das ligas e federações nacionais.

Esta não é a primeira vez que Gomes se pronuncia contra a Superliga. Desde o seu anúncio em 2020, o presidente da FPF tem sido um crítico feroz desta competição, juntando-se a outros dirigentes e organizações desportivas na condenação da sua criação.

Com a posição de Fernando Gomes e da FPF contra a Superliga, é evidente que este tema continuará a ser debatido no panorama do futebol português e europeu. Resta agora aguardar para ver quais serão as consequências desta decisão e como o futebol se adaptará a esta nova realidade.

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