O Benfica anunciou esta terça-feira os seus resultados económicos e financeiros relativos ao primeiro semestre da presente época. Um dos destaques foi o aumento significativo dos gastos operacionais da sociedade, que passaram de 139,2 milhões de euros no primeiro semestre da época passada para os atuais 142,9 milhões.
A grande explicação para este incremento está na rubrica dos custos com pessoal, que tiveram um salto de 62,3 milhões de euros para 71,2 milhões. A principal razão que justifica este aumento são os 8,7 milhões de euros que a SAD do Benfica gastou para rescindir o contrato do treinador Roger Schmidt e contratá-lo a Bruno Lage, anunciado a 12 de dezembro, pouco antes do fecho das contas.
Segundo a Benfica, sem este gasto extraordinário, os custos com pessoal da SAD do Benfica estariam em linha com os valores registados em períodos homólogos anteriores, que se situavam entre os 58 e os 63 milhões de euros. Agora, estes custos ultrapassam os 71 milhões e poderão ter ainda um incremento no próximo exercício, dependendo dos objetivos alcançados pela equipa principal das águias, quer na Liga dos Campeões quer na conquista do título de campeão nacional.