De acordo com o relatório e contas do Benfica referente ao primeiro semestre da época 2024/25, divulgado esta quinta-feira, o clube arrecadou 148,8 milhões de euros com a venda dos direitos de jogadores. No entanto, após descontadas diversas verbas, esse valor é reduzido para apenas 90,2 milhões de euros que efetivamente entraram nos cofres do clube.
As principais vendas realizadas pelo Benfica neste período foram as de João Neves (59,9 milhões de euros), Marcos Leonardo (40 milhões), David Neres (28 milhões) e Morato (11 milhões), totalizando 138,9 milhões de euros em receitas brutas. Contudo, após descontar o valor líquido contabilístico (29,95 milhões), os compromissos com terceiros (2,99 milhões), as comissões pagas a empresários (12,9 milhões) e as retenções do mecanismo de solidariedade (2 milhões), o valor líquido que chegou ao Benfica foi de apenas 90,2 milhões de euros.
Este tema das comissões elevadas pagas a empresários nas transferências tem sido alvo de grande atenção mediática, nomeadamente após a divulgação de um estudo patrocinado pelo potencial candidato à presidência do Benfica, Marco Galinha, que aponta que o clube encarnado lucra menos do que os rivais neste tipo de operações. De facto, o relatório agora conhecido revela que as comissões pagas a intermediários representam 8,7% do valor total das transferências realizadas.