O Sporting participou esta semana no evento Business of Football Summit, organizado pelo jornal Financial Times, onde o administrador da SAD, André Bernardo, debateu o tema «Parcerias comerciais – à procura de maior valor», juntamente com dirigentes de outros clubes europeus.
Bernardo começou por explicar a decisão por detrás da remodelação do Estádio José Alvalade, plano apresentado aos Sócios em setembro último e já a decorrer de forma faseada. O dirigente revelou que o Sporting se vê «na intersecção de três grandes sectores: wellbeing, entertainment, e lifestyle», com o objetivo de se tornar «uma referência» e «um hub de entretenimento, com uma perspetiva abrangente de áreas que podemos desenvolver».
Maximizar a experiência dos adeptos
A remodelação do estádio visa «maximizar a experiência» dos adeptos, não apenas em dias de jogo, mas também nos dias sem jogos, quando o clube pretende explorar «muitas receitas inexploradas» relacionadas com o «ecossistema do entretenimento». Segundo Bernardo, quanto maior for a capacidade do clube de otimizar as receitas comerciais, maior será a sua capacidade de investir em jogadores e gerar mais-valias com as transferências.
O administrador explicou que os sportinguistas podem esperar novas experiências no estádio, como «lugares com vista o mais próxima possível do relvado, experiências VIP, acesso exclusivo ao túnel», entre outras. Estes investimentos, afirmou, serão sustentados por estudos de viabilidade e análises de mercado, visando aumentar as receitas de hospitalidade e, consequentemente, o investimento na experiência dos adeptos.
Potenciando a marca Sporting
Bernardo reconheceu ainda que a marca de Cristiano Ronaldo, parceiro do Sporting, ajudou a alavancar as vendas do clube a nível mundial. E com o novo Estádio José Alvalade, previsto para tornar-se um «hub de entretenimento» onde os adeptos possam passar «sete dias por semana», o clube espera atrair mais patrocínios.
Por fim, o administrador destacou o potencial de receitas do Centro Comercial Alvaláxia, dentro do estádio, como uma nova fonte de receitas não diretamente relacionadas com o futebol, mas que o Sporting pretende explorar.