Tribunal de Justiça da UE dá luz verde à Superliga

  1. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu a favor da Superliga.
  2. As regras da FIFA e da UEFA que exigem autorização prévia para competições de clubes, como a Superliga, são ilegais.
  3. Bernd Reichart, CEO da Superliga, comemorou a decisão como uma vitória sobre o monopólio da UEFA.
  4. A Superliga foi iniciada por 12 clubes europeus de topo, incluindo Milan, Inter, Juventus, Arsenal, Liverpool, Chelsea, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Atlético Madrid, Barcelona e Real Madrid.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) emitiu uma decisão histórica ao dar luz verde à Superliga, no processo em que esta competição estava em disputa com a FIFA e a UEFA desde abril de 2021. A decisão do tribunal afirma que as regras da FIFA e da UEFA que exigem autorização prévia para competições de clubes, como a Superliga, e que proíbem os clubes e jogadores de participar nestas competições sob ameaça de sanções, são ilegais. Esta decisão representa uma vitória para a Superliga e um golpe no monopólio da UEFA sobre o futebol europeu.

Bernd Reichart, CEO da Superliga, expressou a sua satisfação com a decisão do tribunal: 'Conquistamos o direito de competir. O monopólio da UEFA acabou. O futebol é grátis. Agora os clubes não irão sofrer mais ameaças e sanções e serão livres para decidir o próprio futuro. Para os adeptos: vamos transmitir de forma gratuita todos os jogos da Superliga. Para os clubes: estão garantidas as receitas e os pagamentos de solidariedade.'

A Superliga foi iniciada por 12 clubes europeus de topo, incluindo Milan, Inter, Juventus, Arsenal, Liverpool, Chelsea, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Atlético Madrid, Barcelona e Real Madrid. A competição tem como objetivo criar uma liga exclusiva para os clubes mais poderosos da Europa, afastando-se do formato tradicional de competições da UEFA, como a Liga dos Campeões. A decisão do Tribunal de Justiça da UE representa um grande impulso para a Superliga, permitindo-lhe prosseguir com os seus planos e desafiar a hegemonia das entidades reguladoras do futebol europeu.