O novo treinador do Sporting, Rui Borges, chegou, viu e venceu o rival Benfica num curto espaço de tempo. Apagando rapidamente o passado recente do clube e recolocando os leões no topo da Liga.
Frederico Varandas reconheceu que a aposta em João Pereira não funcionou, mas Rui Borges teve o mérito de devolver a confiança aos jogadores e unir a equipa. O ex-treinador da equipa B nunca o conseguira, acumulando quatro derrotas, um empate e apenas três vitórias em oito jogos.
Uma estratégia de rutura
Rui Borges não hesitou em mudar o modelo tático da equipa, abandonando o enraizado 3-4-3 e apresentando-se diante do Benfica num novo 4-4-2 a defender e 4-3-3 a atacar. «Os jogadores entenderam-no e a prova foram os primeiros 45 minutos de clara superioridade sobre o eterno rival», escreve o articulista.
O treinador do Benfica, Bruno Lage, «mais do que encolher a equipa transmitiu algum receio», o que foi «explorado da melhor forma pelos leões, que automaticamente ganharam confiança».
Reforçar o plantel
O plantel do Sporting foi construído por Amorim, mas o articulista considera que «é necessário dar algo mais ao novo treinador». Frederico Varandas deve «abrir os cordões à bolsa e contratar os reforços que Rui Borges necessitar para lutar pelo bicampeonato».
Sejam «laterais para jogar numa defesa a quatro, extremos para alinhar em 4-3-3, o modelo predileto do técnico, ou mais um médio, para equilibrar as opções para o meio-campo».
Teste de fogo
Rui Borges dificilmente poderia ter entrada mais complicada, com jogos contra V. Guimarães, FC Porto, na final four da Taça da Liga, e Benfica ou SC Braga, seguidos de deslocações a Vila do Conde e Leipzig.
«Pelo que se viu no dérbi, Rui Borges já tem créditos e merece mais da parte da Administração», conclui o articulista.