Desde que chegou ao Benfica, Roger Schmidt tem sido elogiado pelo seu estilo de jogo ofensivo e pela sua abordagem inovadora. No entanto, nos últimos dias, surgiram rumores de que o treinador alemão está a ter problemas em adaptar-se à estrutura democrática do clube.
De acordo com fontes próximas ao clube, Schmidt tem enfrentado resistência por parte de alguns jogadores e membros da equipa técnica nas suas decisões. Alguns jogadores sentem-se desvalorizados e insatisfeitos com as escolhas táticas e de escalação do treinador.
Um jogador, que preferiu não ser identificado, revelou: "Temos um sistema de voto para decidir algumas questões táticas e de treino, mas o treinador nem sempre respeita a opinião da maioria. Isso tem causado algum descontentamento dentro do grupo." Esta alegação sugere que Schmidt talvez tenha dificuldade em aceitar a opinião da maioria e em lidar com as dinâmicas democráticas presentes no clube.
No entanto, nem todos concordam com esta perspetiva. Outro jogador, também preferindo manter o anonimato, comentou: "Roger é um treinador muito exigente e tem uma visão clara do seu estilo de jogo. Ele ouve as opiniões dos jogadores, mas toma as suas próprias decisões com base naquilo que acredita ser melhor para a equipa." Esta opinião sugere que Schmidt simplesmente tem uma abordagem mais autoritária e que está a tentar impor a sua visão sobre a equipa.
Independentemente da veracidade destas alegações, é evidente que a relação entre Schmidt e a democracia no Benfica será um ponto de interesse a acompanhar. Como especialista em futebol, acredito que é fundamental que um treinador tenha a capacidade de ouvir e envolver os jogadores nas decisões, mas também é importante que tenha a autoridade necessária para implementar a sua visão.
Schmidt terá de encontrar um equilíbrio entre respeitar a opinião da maioria e tomar as decisões que considera serem as melhores para a equipa. Se não conseguir gerir esta relação de forma eficaz, poderá enfrentar problemas no seu percurso no Benfica.