O investimento no futebol é uma tarefa complexa e cheia de incertezas. Não se trata apenas de comprar jogadores ou adquirir clubes, mas sim de garantir uma gestão competente e sustentável. O caso do milionário norte-americano John Textor é um exemplo claro disso.
Textor esteve em negociações avançadas com o Benfica para adquirir uma parte da SAD encarnada, mas essa operação não se concretizou. Em vez disso, Textor tornou-se proprietário do Crystal Palace, do Lyon e do Botafogo. No entanto, esses investimentos não têm tido o sucesso esperado.
O Crystal Palace, clube da Premier League, encontra-se numa posição estável a meio da tabela, mas os clubes brasileiro e francês estão em situações delicadas. O Botafogo, que parecia estar a caminho de vencer o campeonato, começou a perder estabilidade após a saída do treinador e agora vive um pesadelo. Já o Lyon, que antes era uma potência no futebol europeu, encontra-se na última posição da tabela, lutando contra a despromoção.
Estes casos mostram que mesmo investidores sérios como Textor podem enfrentar dificuldades no mundo do futebol. É importante que os clubes sejam prudentes na alienação de capital, evitando cair nas mãos de investidores que visam apenas lavar dinheiro ou explorar recursos.
No futuro, é inevitável que os clubes portugueses, incluindo os três grandes, tenham que se aliar a investidores para garantir a sua sustentabilidade financeira. No entanto, é crucial que não percam o controlo global e que exerçam a sua competência específica no futebol. Não basta olhar para as estrelas desde pequeno para entender de astronomia, assim como não basta ser um investidor para garantir o sucesso no mundo do futebol.