A novela em torno de Gyökeres tem sido tema de conversa um pouco por todo o mundo. Desde logo, são vários os órgãos de comunicação social, tanto em Inglaterra, como igualmente em Itália e Espanha, que diariamente publicam notícias sobre o avançado do Sporting. Além disso, no universo cibernético, o artilheiro nórdico tornou-se num assunto viral e, olhando para as redes sociais do próprio futebolista, constatamos um crescimento exponencial. Só na última semana, Gyökeres ganhou mais de 200 mil novos seguidores na conta de Instagram, onde totaliza mais seguidores que o próprio Sporting, com 2,7 milhões. Com efeito, Viktor já tem 3,1 milhões de pessoas a segui-lo no Instagram.

No mundo do futebol, as novas dinâmicas de atenção atraídas por jogadores como Lionel Messi têm transformado as vidas de muitos atletas. Carlos Joaquim Antunes dos Santos, conhecido como CJ, é um deles. O guarda-redes de 22 anos falou sobre as suas experiências no Inter Miami, onde teve o privilégio de jogar ao lado de estrelas como Messi. CJ expressou: “É um prazer falar sobre estes tempos loucos”, refletindo sobre as mudanças trazidas pela presença de Messi em Miami.

Impacto de Messi no Futebol

O jogador expressou admiração por acompanhar a evolução do futebol na cidade e destacou a nova dinâmica com os novos reforços: “É uma oportunidade extraordinária para toda a gente envolvida, são figuras tão grandes no mundo do futebol e trazem uma 'cultura' única para o clube.” CJ também mencionou o impacto que Messi e seus colegas estão a ter no clube e no nível de exigência: “Eles elevaram a exigência, levaram qualidade para o treino, aumentaram o nível de tudo.”

CJ dos Santos, que cresceu na Filadélfia, revelou como a sua conexão com o futebol o trouxe até à Europa. “Quando estava a crescer, joguei por várias equipas locais, em Filadélfia e na Pensilvânia. Joguei futsal, joguei futebol, enquanto crescia, e aos 12 anos fui jogar para uma equipa chamada FC Delco.” A transição para o Benfica, onde jogou por mais de cinco anos, foi fundamental na sua formação: “Naquela altura, era uma das academias mais importantes no nordeste dos EUA.”

Memórias de Portugal

Ao recordar a sua nova vida em Portugal, CJ afirmou: “Sim, vivi lá nos meus dois primeiros anos, em 2016 e 2017. De lá mudei-me para um apartamento, que ficava a dez minutos a pé. Foi uma boa mudança para mim.”

Mas o que torna os jogadores especiais é o talento que mostraram desde o início. CJ foi unânime ao falar sobre a sua admiração por João Félix: “Ele foi sempre especial, desde os meus primeiros treinos, ainda quando estava em testes. Na pré-época com os sub17 e depois os sub19, o João foi sempre um jogador especial, especial.”

Decisões e Desafios

Quando questionado sobre a decisão de voltar para os EUA, CJ afirmou: “Achei que era um bom desafio para a minha carreira. Olhando para trás, acho que não estava no trajeto para chegar à primeira equipa do Benfica. Tudo ok, dei o meu melhor, trabalhei o melhor que pude.” Ele continua a manter contacto com ex-colegas, expressando carinho e respeito mútuo entre eles: “Quando eu saí, e ele saiu, enviei-lhe uma mensagem a dizer o quanto ele me inspirou e me motivou.”

A jornada de CJ exemplifica como a viralidade das redes sociais e a presença de jogadores icónicos estão a moldar o futebol contemporâneo, revelando talentos e conexões inesperadas em cada canto do mundo. É um testemunho do impacto que a nova geração de futebolistas está a ter, tanto dentro como fora do campo.