Portugal inicia a sua 10.ª participação no Campeonato da Europa de sub-21 com um jogo importante contra a França, uma equipa conhecida pela sua força na competição. O selecionador Rui Jorge, que lidera a equipa desde 2010, enfatizou a solidez e o equilíbrio esperado para esta partida. Rui Jorge explicou, ““A França tem muita verticalidade no seu jogo e atletas de grande capacidade individual. Acredito que podemos ter mais controlo sobre o jogo e capacidade para chegar ao último terço de forma mais sustentada. Será um jogo bastante equilibrado, mais vertical de um lado, mais pensado e coletivo do outro.””
Este depoimento destaca a sua estratégia de jogo, que se foca no controle e na construção de jogadas.
À medida que a equipa se prepara para a competição, o foco recai também sobre a eliminação das fraquezas do adversário. Rui Jorge afirmou: ““Não acredito que as duas equipas tenham pontos fracos. Ambas são fortes e vamos ver quem consegue perceber melhor as fraquezas momentâneas do seu adversário. No final, espero que consigamos estar melhores e que isso nos leve à vitória.””
Esta confiança demonstra a crença nas potencialidades da sua equipa.
Desafios e Oportunidades
Os desafios são significativos, especialmente considerando as limitações impostas por lesões e a competitividade da seleção sub-21 francesa, que já tem uma rica história no torneio, incluindo a vitória em 1988. Rui Jorge reconheceu que ““as lesões, a simultaneidade com o renovado Mundial de clubes, a promoção às seleções principais, que estiveram na 'final four' da Liga das Nações, arrebatada por Portugal, ou a intransigência dos seus emblemas retiraram a Portugal e França diversos elegíveis com percurso recente nos sub-21, afetando sobretudo as opções de Rui Jorge para a defesa.””
Apesar dos obstáculos, a determinação e foco permanecem firmes.
Apesar destes desafios, o treinador está otimista e acredita na qualidade dos seus jogadores, que têm demonstrado uma boa leitura do jogo. Ele afirmou: ““Fizemos duas semanas de treinos e eles trabalharam bem, sempre concentrados e com vontade de melhorar uma linha defensiva que, às vezes, tem de funcionar ao centímetro. Creio que estamos preparados nesses comportamentos base.””
Esta confiança é crucial para o desempenho da equipa.
Abordagem Tática
A abordagem tática de Portugal também está ajustada, permitindo versatilidade durante o jogo. Rui Jorge comentou: ““está confortável e consegue jogar bem em '4-3-3' ou '4-4-2' losango, as duas estruturas táticas mais utilizadas pelos lusos.””
Esta flexibilidade tática pode ser um fator decisivo contra uma equipa francesa forte, que será um teste importante para a equipa.
Durante os treinos, a equipa tem demonstrado uma boa coesão e entendimento entre os jogadores, o que pode ser um trunfo nas competições. O grau de adaptação às táticas propostas pelo treinador será fundamental na capacidade da seleção para se afirmar no torneio.
Expectativas e Pressão
As expectativas são altas, e Rui Jorge tem consciência da pressão que o desempenho da equipa carrega. Ele disse: ““Não adianta estar a dizer que quero levar a taça para casa se, depois, não conseguimos mostrar que somos melhores. Se assim for, escusamos sequer de pensar nisso e nem lá perto chegaremos. O que nos interessa é fazer bem amanhã [quarta-feira], nos dias 14 e 17 de junho e, eventualmente, daí em diante. Quando falam no sonho [de ser campeão], quem não gostaria de chegar ao lugar mais alto? Claro que todos os futebolistas pensam nisso e eu também, mas o que me move é o que eu posso fazer para lá chegar.””
Essa determinação é refletida na maneira como a equipa se apresenta para o torneio, pronta para dar o seu melhor nesta competição empolgante.
Os adeptos esperam ansiosamente pela estreia, que terá lugar no Estádio Sihot, em Trencin, na Eslováquia, e que marcará o início da fase de grupos, onde Portugal competirá com a França, Polónia e Geórgia. A fase eliminatória contará com os dois primeiros colocados de cada grupo, criando uma atmosfera de grande expectativa em torno da equipa das 'quinas'.