A final da Taça de Portugal, agendada para este domingo, 25 de maio, entre Benfica e Sporting, é cercada de expectativas e pressões num contexto que vai muito além de um simples troféu. Rui Borges, treinador do Sporting, abordou a grande importância deste jogo, afirmando que “é - e já tive oportunidade de o dizer - o realizar de um sonho”. Para Borges, esta final representa não apenas a chance de ganhar um título, mas também de celebrar um ano histórico: “Queremos muito a dobradinha”.
A pressão é alta, especialmente para o Benfica, que enfrenta consequências significativas dependendo do resultado. O treinador dos encarnados, Bruno Lage, pode ver a sua continuidade no clube atrelada ao desempenho na Taça. Neste cenário, a excelência de jogadores como Gyökeres é vital. Borges descreve Gyökeres como “completamente focado em ganhar o troféu, em marcar”. Esta determinação não passa despercebida e é fundamental para o coletivo da equipa.
Histórico e Expectativas
Enquanto o Sporting já está habituado à pressão de finais, tendo 17 Taças no seu museu, mas apenas uma vitória nos últimos anos, os encarnados carregam o peso de serem os recordistas de títulos na competição com 26 troféus, embora não tenham conquistado a Taça desde 2017. A dúvida sobre a presença de Diomande, que se encontra em recuperação, gera ainda mais ansiedade entre os adeptos. “Diomande ainda está em dúvida. Vai ser mesmo até à hora do jogo”, afirmou Borges.
Borges também tranquilizou os adeptos referindo-se à continuidade de Morten Hjulmand no plantel: “Ele [Hjulmand] falou ainda ontem, é um jogador que está ligado ao clube e está completamente focado no Sporting. Disse que dificilmente sairia do Sporting. Está feliz aqui”. Essa estabilidade pode ser fundamental para a equipa, especialmente em momentos de pressão como o de uma final.
Impacto da Vitória
Logo, a Taça de Portugal torna-se mais do que um simples troféu para ambas as equipas. Uma vitória significaria um passo importante na história recente de cada clube, com o Sporting buscando a sua primeira dobradinha em mais de 20 anos, enquanto o Benfica luta por um renascimento que os eleve novamente aos altos padrões da sua história. Rui Borges encerra com um apelo à responsabilidade dos adeptos: “que aproveitem, que se divirtam, mas com responsabilidade. É apenas futebol”.
Os desafios e as expectativas são altíssimos e todos os olhares estarão voltados para o Estádio Nacional.