Francisco Geraldes não deu uma banal conferência de imprensa após se ter estreado a marcar pelo Wellington Phoenix, da Nova Zelândia, que compete na Liga Australiana. O jogador partilhou a sua recente experiência em Invercargill, onde decidiu nadar com tubarões durante a pausa internacional. A conversa, cheia de humor, lembrou até os Rolling Stones, que descreveram a cidade como “o cu do mundo” em 1965, embora Geraldes tenha uma visão diferente. “Tinha expectativas baixas, por isso fui. Cheguei lá e não é assim tão mau. Fui especificamente para nadar com tubarões; a experiência foi fantástica, mas foi muito claustrofóbico. Tenho problemas em estar em sítios apertados,” afirmou o médio português.
Geraldes fez questão de destacar os desafios enfrentados durante a atividade. “Havia tantas coisas a acontecer na gaiola que não se podia comunicar com o professor. Foi a minha primeira vez a mergulhar com oxigénio,” explicou, entre risos. A experiência de nadar com tubarões também incluiu uma aprendizagem sobre regras de segurança, das quais o jogador não se recordava. “Quais são mesmo os sinais? O polegar para cima não significa que estás bem, mas sim que precisas de ajuda, que precisas de subir. Mas eu disse: 'Estou bem' (gesticulando com o polegar para cima), mas não queria subir,” contou, revelando a sua confusão durante o mergulho.