A expulsão do jogador Bruno Méndez logo aos 10 minutos do jogo gerou revolta no clube de São Paulo. Após a chamada de atenção do VAR, o cartão amarelo foi mudado para vermelho. Isso levou o dirigente Alessandro Nunes e outros funcionários do Corinthians a correrem até a sala do VAR no intervalo do jogo. No entanto, não conseguiram entrar.
Além da expulsão, o Corinthians reclamava também de um pênalti não marcado na área do Grêmio. O lateral-esquerdo Matheus Bidu teria sido derrubado, mas a arbitragem não assinalou a falta.
Ao perceberem que estavam sendo filmados, tentaram impedir a recolha de imagens por parte de um jornalista da rádio Pachola. No entanto, o jornalista se defendeu veementemente.
Alessandro Nunes, diretor do Corinthians, justificou seu protesto: "A minha forma de protestar foi pelo absurdo do árbitro do VAR não auxiliar o árbitro de campo. Foi claramente pênalti. Até quando vamos continuar a ver esses erros absurdos? Estamos falando de episódios que favorecem uns e outros não. Esperamos igualdade. É o campeonato mais difícil, mas é o mais vergonhoso em termos de arbitragem. Passam os anos, trocam os chefes de arbitragem, mas vemos os mesmos erros. Até quando vai ser assim?"
Apesar da controvérsia, o Globoesporte destaca que a sala visada tinha apenas equipamentos para a transmissão televisiva, uma vez que o VAR está centralizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
O árbitro Rodrigo Jose Pereira de Lima registou os xingamentos por parte do Corinthians na súmula do jogo. Alessandro Nunes pediu desculpas pela agressão ao jornalista, mas reforçou seu descontentamento com o VAR: "Tenho de pedir desculpas porque um dos nossos seguranças pegou o telefone de um companheiro vosso. Indevidamente, assim como eu, ele estava numa área não permitida. Indevidamente fui até a área do VAR para protestar o absurdo de não ter auxiliado o árbitro de campo. Foi uma vergonha o que ele fez. Estou errado? Sim. Devo ser penalizado? Sim. Mas há que dizer as verdades: o que ele fez [VAR] foi uma vergonha".