Num momento delicado para o Sporting, com uma onda de lesões a afetar o plantel e a saída de jogadores importantes, o presidente Frederico Varandas quebrou o silêncio para falar sobre a situação do clube.
Em declarações aos meios oficiais do Sporting, Varandas começou por abordar a ausência de reforços no mercado de inverno, admitindo que o clube não tem uma "gaveta recheada de dinheiro". O líder leonino justificou esta decisão, afirmando que "o Sporting não tem uma carteira infinita" e que o clube tem de ser "responsável" nas suas contratações.
Crise de lesões e polémica arbitragem
Sobre a crise de lesões que assola o plantel orientado por Rui Amorim, Varandas reconheceu que é um problema preocupante. "É uma situação muito complicada, temos tido muitas lesões e isso afeta o rendimento da equipa", lamentou o presidente.
Varandas não deixou de abordar a polémica em torno da arbitragem, um tema recorrente no futebol português. O líder do Sporting afirmou que o clube "não vai ficar calado" perante decisões que considere injustas, mas ressalvou que "não é o momento certo" para fazer declarações públicas sobre o assunto.
Futuro de Gyokeres e homenagem a Pinto da Costa
Quanto à possível saída de Viktor Gyokeres no próximo verão, Varandas admitiu que o avançado sueco é um "ativo importante" para o Sporting, mas reconheceu que o clube terá de analisar eventuais propostas que surjam. "Não podemos reter jogadores contra a vontade deles", frisou.
Por fim, Varandas justificou o facto de o Sporting não ter emitido uma declaração pública sobre a morte de Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto. O líder leonino explicou que o clube preferiu manter-se discreto, por respeito à família do antigo dirigente portista.