Apesar de ser uma comparação forçada, é impossível não associar a imagem da borboleta que pousou no banco do Sporting antes do jogo da Liga dos Campeões contra o Club Brugge com as famosas traças que marcaram o choro de Cristiano Ronaldo na final do Euro 2016. Numa conferência de imprensa onde só estavam presentes jornalistas portugueses, nenhum deles deixou de fazer esta associação.
A borboleta que desanuviou o ambiente
A aparição da borboleta provocou sorrisos e desanuviou o ambiente na véspera de um jogo que diz muito mais ao Sporting do que seria expectável há umas semanas. João Pereira, o homem debaixo dos holofotes, já estava confiante e aparentemente descontraído, enquanto Geny Catamo, o assessor de imprensa, assistia na primeira fila, sorrindo perante as perguntas dos repórteres e as respostas do jogador.
Chamado ao palco, João Pereira surgiu mais assertivo e com uma segurança diferente na voz. Apesar de ser injusto comparar as suas capacidades de comunicação com as de Rúben Amorim, que é um dos melhores do mundo nesse aspeto, cabe ao atual treinador recolocar a equipa no caminho das vitórias. Os próximos jogos dirão se consegue, mas uma coisa parece certa: não será por virar a cara à luta que João Pereira perderá esta primeira batalha como treinador principal.
Comparações forçadas
«Qualquer comparação com Cristiano Ronaldo, a não ser que falemos de Messi, é forçada. Como forçado é comparar um jogo da fase de liga da Champions com a final de um Campeonato da Europa», afirma o texto. No entanto, a associação à imagem das traças que marcaram o choro de Ronaldo num momento tão importante é inevitável.
Apesar disso, a chegada da borboleta acabou por desanuviar o ambiente e dar um ar de leveza à conferência de imprensa, no momento em que o Sporting se prepara para um jogo decisivo na Liga dos Campeões.