Franky Vercauteren: «Sempre que vejo portugueses, eu digo: Viva o Sporting!»

  1. Vencauteren guarda boas memórias de Portugal apesar de um 'período muito difícil e muito curto' no comando do Sporting
  2. Antigo treinador acredita que o jogo entre Club Brugge e Sporting na Liga dos Campeões será equilibrado e pode terminar empatado
  3. Vercauteren acompanha o Sporting de longe e destaca a equipa como 'forte tanto individual como coletivamente'
  4. Dirigente belga recorda o 'grande problema' que foi o presidente Godinho Lopes na sua passagem por Alvalade
  5. Contrato de Vercauteren como diretor desportivo da seleção belga não será renovado no final do mês

Memórias positivas de Alvalade


Franky Vercauteren, antigo treinador do Sporting, revelou que ainda mantém contacto com adeptos portugueses e que é comum brincar com os fãs do Benfica e FC Porto. O belga, de 68 anos, passou por Alvalade durante a época 2012/13, tendo somado apenas duas vitórias, quatro empates e cinco derrotas em 11 jogos.


Apesar do «período muito difícil e muito curto» no comando técnico dos leões, Vercauteren guarda boas recordações de Portugal. «Continuo com boas memórias, mesmo que tenha sido um período muito difícil e muito curto. Fico feliz por ter passado pelo Sporting. Mesmo que possam dizer que foi difícil, não foi longo, não foi o suficiente... talvez. Mas fico feliz. Sempre que vejo portugueses, eu digo: Viva o Sporting! Essas coisas. Se vejo gente do Benfica ou do FC Porto, é sempre motivo de brincadeira», revelou o antigo médio à O JOGO.

Análise ao duelo com o Club Brugge


Atualmente, Vercauteren é dirigente na Federação Belga e fez uma antevisão do duelo de amanhã entre o Club Brugge e o Sporting, da sexta jornada da Liga dos Campeões. O antigo técnico dos leões acredita que o encontro será equilibrado e, se tivesse de apostar, diria que o jogo vai terminar empatado.


«Acho que vai ser um jogo bem aberto. Toda a gente sabe a qualidade do Sporting. É sempre muito difícil jogar contra uma equipa grande de Portugal. O Brugge está muito bem, especialmente na Liga dos Campeões, porque na Bélgica, eles estão a ganhar, mas nem sempre a jogar bem. Eles têm muito bons jogadores, um equilíbrio entre jovens e experientes. Há muitos jovens, sobretudo na defesa, mas com Vanaken, Mignolet, também têm experiência. Então, é uma mistura boa. Acho que eles complementam-se bem. É uma equipa que trabalha, com intensidade. Não há uma grande estrela, acho que a força é o lado coletivo deles», analisou.

Sporting ainda no seu radar


Apesar de estar longe, Vercauteren diz que continua a acompanhar o Sporting e que conhece Gyokeres, pois claro. «Eu acompanho de longe. Eu sigo um pouco mais agora por causa do Debast. Tive-o no Anderlecht e agora na seleção. Então, sigo um pouco mais. Vi todas as notícias sobre o treinador, perderam o Amorim a meio da temporada. Vejo alguns resumos, o avançado [Gyokeres]... Acho que têm uma equipa forte tanto individual como coletivamente.»

Memórias de Alvalade


O atual dirigente da seleção belga não chegou a cruzar-se com João Pereira no Sporting, ele que rumou ao Valência na temporada 2012/13. Defrontou, sim, Rúben Amorim, quando este estava emprestado ao Braga, e cruzou-se com Frederico Varandas em Alvalade. Vercauteren não se esquece dele, nem de Godinho Lopes.


«Foi há muito tempo. Eu lembro-me. Não é que tivéssemos estado muito tempo juntos, que tivéssemos falado muito ou passado por coisas juntos [com Frederico Varandas, na altura médico do clube]. O presidente (Godinho Lopes) naquela altura era um grande problema. Então eu tentei evitar todas essas coisas extra-desportivas. Mas elas tiveram, é claro, muita influência no clube todo.»

Futuro incerto


Vercauteren jogou muitos anos no Anderlecht, clube que também treinou. Orientou ainda emblemas como o Antuérpia ou o Genk e foi selecionador belga. Atualmente, é o diretor desportivo da seleção, cargo que vai deixar.


«No final do mês, o meu contrato acaba e não vai ser renovado. Vou dar um pouco de espaço, ver o que ainda é possível. Tenho que ser realista também, porque eu fui treinador durante muitos anos, agora sou diretor desportivo. Tenho que decidir em que direção quero ir ou para onde quero ir. Não é que eu não queira trabalhar mais, mesmo na minha idade. Ainda tenho ambição e vontade de trabalhar. Vou ver o que aparece no meu caminho».

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