O Sporting atravessa um momento delicado, com a equipa a apresentar um rendimento aquém do esperado. Porém, o problema não se resume apenas à figura do treinador João Pereira, que substituiu Rúben Amorim.
Segundo o texto, os jogadores do Sporting não deixaram de ser bons jogadores, mas a equipa está a jogar de forma desarticulada. A responsabilidade recai naturalmente sobre quem lidera a equipa, mas a falta de confiança que se instalou no clube vai muito além do balneário.
O Sporting, de uma forma geral, da estrutura diretiva ao plantel profissional, não estava mesmo preparado para a saída de Ruben Amorim, refere o texto. Amorim era muito mais do que um treinador em Alvalade, era a «cola para todo o edifício». O próprio Amorim já havia dito que, na sua opinião, um treinador deve controlar tudo no futebol do clube.
Assim, Amorim continua a ser uma realidade para o Sporting e para João Pereira, que o substituiu. E se o clube não estava preparado para perder o treinador, o novo também parece não estar confortável no papel, dada a sua falta de experiência.
Mais do que um problema de treinador, da mensagem transmitida ou do rendimento dos jogadores, o Sporting parece todo ele em depressão, a atravessar uma crise de identidade. E a contestação dos adeptos é normal e legítima neste contexto.