Rúben Amorim despede-se do Sporting com uma extensa lista de conquistas. Após cinco épocas no comando técnico dos leões, o jovem treinador português deixa o clube com dois títulos de Campeão Nacional, duas Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira. Uma passagem memorável que o colocou no restrito lote de apenas três técnicos portugueses a conseguir esse feito pelo Sporting.
Com a liderança isolada da Liga 2024/2025 assegurada, Amorim iguala Cândido de Oliveira e Juca como únicos treinadores lusos a conquistar o campeonato nacional por duas vezes ao serviço do clube da Luz. Um registo notável que reflete o trabalho árduo e a capacidade de liderança demonstrados ao longo destes anos.
Primeiros passos e consolidação
Os primeiros quatro meses de Rúben Amorim no Sporting, desde a sua chegada a 5 de março de 2020, serviram para «apalpar o pulso ao plantel e preparar o arranque de 2020/2021». Nesse período, o jovem treinador lançou algumas das grandes promessas do clube, como Quaresma, Matheus Nunes, Nuno Mendes, Tiago Tomás ou Joelson, e avaliou o nível dos jogadores mais experientes.
Já nos primeiros jogos, ficou claro que Ilori e Rosier não contariam para os planos de Amorim. O retrato inicial do novo treinador estava feito: os dez jogadores mais utilizados na temporada seguinte seriam Maximiano, Coates, Sporar, Wendel, Plata, Quaresma, Matheus Nunes, Jovane, Acuña e Nuno Mendes.
Título nacional de 2020/2021
Para a época 2020/2021, o plantel do Sporting recebeu 12 reforços, entre eles nomes como Adán, Porro, Feddal, Pedro Gonçalves, Palhinha, Nuno Santos, João Mário, Tabata e Paulinho. Além destes, Amorim estrearia ainda alguns jovens provenientes das camadas jovens, como Gonçalo Inácio, Daniel Bragança e outros.
O onze habitual de Rúben Amorim nessa época, que culminaria com o primeiro título nacional como treinador do Sporting, contava com 14 jogadores que superaram os mil minutos de utilização, entre eles Coates, Adán, Pedro Gonçalves, Porro, Feddal, Palhinha, Nuno Mendes, Nuno Santos, João Mário, Luís Neto, Tiago Tomás, Gonçalo Inácio, Matheus Nunes e Paulinho.
Título nacional de 2023/2024
Após a conquista do primeiro campeonato, o Sporting apostou forte para a época 2023/2024, na tentativa de recuperar o título. Contratações cirúrgicas como Gyokeres, Hjulmand, Catamo e Fresneda, a par de apenas uma saída de peso - Ugarte.
Nesta temporada, Rúben Amorim conseguiu novamente liderar o Sporting ao título nacional, com um núcleo-duro de 18 jogadores, dos quais apenas nove tiveram presença em mais de 15 jogos, destacando-se nomes como Gyokeres, Trincão, Hjulmand, Quenda, Debast, Inácio, Catamo, Morita e Bragança.
Liderança isolada da Liga 2024/2025
Na última temporada de Amorim no Sporting, 2024/2025, o plantel sofreu algumas alterações, com a saída de jogadores importantes como Coates, Paulinho, Neto e Adán. No entanto, o treinador conseguiu manter a competitividade da equipa, com contratações como Debast, Kovacevic, Maxi Araújo e Harder.
Apesar de algumas baixas devido a lesões e menor utilização, o núcleo-duro da equipa manteve-se sólido, com apenas nove jogadores a participarem em mais de 15 jogos, entre eles Gyokeres, Trincão, Hjulmand, Quenda, Debast, Inácio, Catamo, Morita e Bragança. Este grupo foi determinante para a liderança isolada da Liga 2024/2025 conquistada por Rúben Amorim antes da sua saída do Sporting.