Uma era de glória
De acordo com o texto do chefe de redação, Rúben Amorim deixa o Sporting no ponto mais alto que o clube conheceu em 40 anos de futebol. O autor relembra outras épocas marcantes do Sporting, como a liderança de Carlos Queiroz, o entusiasmo de Bobby Robson, os campeões de Augusto Inácio e Laszlo Boloni, o génio de Balakov e Cherbakov, os golos de Juskowiak, a classe de Figo e a raça competente de Peixe, mas afirma que «nada se compara à atual "máquina competitiva" do Sporting sob o comando de Amorim».
A história entre o treinador e o Sporting é descrita como «bela» e «perfeita». O texto relata que o clube estava «à deriva, transtornado e traumatizado» após a presidência de Bruno de Carvalho e a invasão à Academia de Alcochete, mas conseguiu «regenerar-se» e «extirpar os males do Brunismo», encontrando finalmente a «porta de casa» ao contratar Rúben Amorim, «o melhor treinador da sua história».
A saída de Amorim
Sobre a saída de Amorim para o Manchester United, o texto afirma que o «processo-United possuía todas as características de uma doença maligna» e que prometia «desconforto, dor, até raiva pela separação forçada», mas que, no final, «todos os intervenientes foram corretos e fizeram o que tinham a fazer». A direção do Sporting, segundo o autor, «teve a habilidade necessária para adiar a saída até depois do jogo em Braga, de forma a proteger quem agora entra - João Pereira» e «não abdicou um milímetro do que estava contratualizado».
Um legado inesquecível
O texto conclui afirmando que o Sporting sob Amorim era «uma equipa para os almanaques e livros de história, uma equipa a dominar o futebol português» e que o treinador se despediu «de Alvalade como merecia, em apoteose, em comunhão com o povo a quem tanto deu e que sempre lhe soube retribuir na dose certa». O autor acredita que Amorim irá conquistar a Premier League com o Manchester United em menos de dois anos e meio.