O presidente do Sporting, Frederico Varandas, revelou que vários treinadores de renome recusaram assumir o comando técnico do clube entre 2018 e 2020, antes da chegada de Rúben Amorim. Em entrevista à RTP, Varandas afirmou que a contratação de Rúben Amorim, em março de 2020, foi "uma decisão 100 por cento racional" e enumerou alguns dos nomes que não quiseram vir treinar o Sporting nesse período.
"Ruben Amorim foi uma decisão 100 por cento racional. Ele teve a coragem de aceitar o desafio e nós éramos muito criticados. Posso dizer, sem problema: Leonardo Jardim, Abel Ferreira, Unai Emery, Rui Jorge, Quique Setién. Todos agradeceram, mas não queriam vir. O Ruben Amorim, ao contrário dos outros, não hesitou", revelou o presidente do Sporting.
O "cemitério de treinadores" do Sporting
Varandas lembrou que, na altura, o Sporting era visto como um "cemitério de treinadores", mas Rúben Amorim não hesitou em aceitar o desafio. "E tenho de elogiar a coragem de um jovem treinador que, supostamente, viria para um cemitério de treinadores", concluiu.
O líder verde e branco admitiu que, entre 2018 e 2020, o Sporting não era um clube tão atrativo para os treinadores, mas que a chegada de Rúben Amorim, em 2020, foi a "decisão mais acertada" do seu ponto de vista.
A aposta em Rúben Amorim
"Muito se critica o que estava para trás, mas hoje já estamos com quase seis anos de distanciamento dessa fase e posso dizê-lo", afirmou Varandas, reconhecendo que a contratação de Rúben Amorim, por 10 milhões de euros, foi uma decisão "100% racional".
O presidente do Sporting destacou a coragem de Rúben Amorim em aceitar o desafio, ao contrário de outros treinadores mais experientes que recusaram a oportunidade. "E aí eu também tenho que reconhecer a coragem de um jovem treinador, que viria, teoricamente, para um cemitério de treinadores", concluiu.