Carlos Freitas analisa diferenças de integração de reforços no Sporting e Benfica

  1. O Sporting consegue potenciar as qualidades individuais dos jogadores
  2. O coletivo do Benfica faz com que a qualidade individual não se mantenha
  3. Freitas alerta para o entusiasmo precoce do Benfica com os reforços
  4. Matheus Reis parece um jogador da Seleção brasileira no Sporting

Carlos Freitas, antigo dirigente do Sporting, comentou as diferentes abordagens de Sporting e Benfica na integração dos seus reforços. Em declarações ao Canal 11 da Federação Portuguesa de Futebol, Freitas destacou a forma como o Sporting consegue potenciar as qualidades individuais dos jogadores, usando o exemplo de Matheus Reis.

O Sporting e a valorização individual


«A grande diferença entre o Sporting e o Benfica é que o coletivo do Sporting exalta as qualidades de todas as individualidades. Eu quando olho para o Matheus Reis no coletivo do Sporting parece que é um jogador de Seleção brasileira quase», afirmou Freitas.


O ex-dirigente leonino explicou que «o coletivo do Benfica tem feito com que a qualidade individual não se tenha mantido, muitos deles baixaram. Coletivamente não funciona».

O Benfica e os reforços


Freitas deu o exemplo de Kerem Aktürkoğlu, reforço do Benfica que se destacou recentemente pela seleção da Turquia, com um hat-trick. O antigo dirigente aconselhou prudência em relação às expectativas criadas em torno do jogador.


«Se recuarmos um ano, quando vimos os vídeos do Kökçü, o discurso era exatamente o mesmo. O Beste, depois de ter feito um amigável com o Feyenoord, o Benfica tinha resolvido o problema do lateral esquerdo para muitos anos. Está escrito, está gravado. Eu, e isto sublinho estou a falar de um jogador ao qual reconheço qualidade, não de hoje mas do Europeu, muitas vezes o grande problema do Benfica é o entusiasmo precoce com que qualquer peça é apresentada», comentou.

Bruno Lage e Vítor Bruno anteviram o clássico Benfica-FC Porto

  1. Bruno Lage deixou um aviso aos rivais: «Clássico? Amanhã temos de reagir à Benfica perante os nossos adeptos»
  2. Vítor Bruno disse que a derrota do FC Porto frente à Lazio «foi porque a equipa queria muito vencer o jogo»
  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
  4. Vítor Bruno afirmou que «a margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar»