A quatro dias do fecho do mercado de transferências, Rúben Amorim, treinador do Sporting, assumiu que o clube está preparado para não contratar um novo avançado para substituir Paulinho. No entanto, Amorim reconhece que essa é uma situação «óbvio que é arriscada».
Apesar da incerteza quanto à contratação de um novo ponta de lança, o técnico dos leões mantém-se «muito satisfeito e muito orgulhoso do que o clube está a fazer», destacando que «está a fazer o máximo» para reforçar a equipa.
Confiança na solução interna
«Estamos preparados para isso porque faz parte da nossa vida. (...) Venha avançado ou não, eu estou satisfeito porque o clube fez tudo para trazer os jogadores que entendemos que deviam entrar», afirmou Amorim.
O treinador reconhece que é «óbvio que é arriscado» não ter uma alternativa de peso a Viktor Gyökeres, mas conta com Rodrigo Ribeiro e lembra que a equipa já viveu sem uma referência fixa na frente.
Adaptação da equipa
«Já jogámos épocas inteiras ou meias-épocas com jogadores na frente que não são avançados. (...) O Maxi [Araújo] joga em duas posições: mais atrás e mais à frente, podendo empurrar jogadores para uma posição mais central. É um desafio também ao treinador e aos jogadores para se adaptarem se houver algum problema», explicou Amorim.
Estabilidade financeira
Amorim realçou a importância de o Sporting não fechar alvos a qualquer custo, pois isso pode comprometer a estabilidade financeira da SAD dos leões. «Dificuldades financeiras ou não é relativo. Temos é de imaginar como é que os clubes entram em dificuldades financeiras. Dando por vezes, quando estão mais folgados, passos maiores do que as pernas.»
Confiança na equipa atual
Para Rúben Amorim, «se calhar é mais importante o Gyökeres ficar do que gastarmos o dinheiro dele em dois avançados». O treinador está «muito feliz» com a manutenção de jogadores como Morten Hjulmand, Inácio, Ousmane Diomande, Viktor Gyökeres e Pote.