Fim de uma era: Coates deixa Sporting após 8 épocas e 8 títulos

  1. 3444 dias de leão ao peito
  2. 8 épocas e meia no Sporting
  3. 8 títulos conquistados
  4. Estrangeiro com mais jogos pelo Sporting

Foram 3444 dias de leão ao peito, desde o início do empréstimo do Sunderland ao Sporting, a 31 de janeiro de 2016, até ontem, 6 de junho de 2024, altura em que Coates, Sporting e Nacional anunciaram a transferência do central de 33 anos para o clube onde se formou no Uruguai. Após oito épocas e meia e com oito títulos conquistados, o capitão deixa Alvalade.

Razões Familiares


A principal razão para a saída de Coates está numa questão familiar, um problema de saúde de uma pessoa próxima que antecipa um novo rumo na carreira. «Hoje, para muitos e para mim, é um dia muito difícil. Tomei, juntamente com a minha família, a decisão de voltar ao meu país, de voltar ao Nacional. Por várias razões achámos que o melhor era voltar», anunciou o jogador.


Coates não enumerou todas as razões, mas a principal é a questão do estado de saúde do familiar, que precisa de cuidados no Uruguai e por isso Coates antecipa um regresso ao país natal que era para acontecer apenas no final da época.

Um Legado de Sucesso


O central uruguaio deixa Alvalade com um legado de 369 jogos e 8 títulos conquistados, sendo o estrangeiro com mais partidas pelo Sporting. Recorde-se que Coates terminava contrato com os leões em junho, mas após ponderação e uma época em que teve desempenho que surpreendeu, apesar das limitações físicas devido a um problema crónico no joelho direito, decidiu-se pela renovação por mais uma temporada.


«Cheguei em janeiro de 2016, tive sempre a certeza de que era o passo certo na minha carreira, vir para este enorme clube, sempre me receberam da melhor maneira, tive sempre a convicção e ambição de conseguir atingir os objetivos pessoais e, mais importante, os objetivos do clube, a cada ano», disse o jogador no vídeo de despedida.

Despedida Emotiva


Coates deixa Alvalade de coração apertado, mas agradecido. «Quero agradecer ao mister, ao Hugo [Viana, diretor desportivo], ao presidente, que me respeitaram, como pessoa e jogador, que tentaram tudo para que eu mudasse de ideias, mas eu já tinha a decisão tomada. Obviamente que não foi uma decisão fácil, mas acho que nesta altura era a melhor decisão, a que me deixa tranquilo, porque sempre tentei fazer o melhor pelo clube, tentei dar o melhor de mim, trabalhar dia a dia para o clube.»


A despedida está marcada para o próximo dia 27, no Troféu Cinco Violinos, em que os leões defrontam o Athletic Bilbao.

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