A seleção de sub-17 de Portugal vai disputar na quarta-feira a 30.ª final do futebol português, procurando impor-se à Itália na luta pelo título europeu e atenuar o saldo negativo no jogo decisivo em grandes provas internacionais.
Nas 29 finais anteriores, das quais se destaca a do Euro2016, vencida pela seleção principal, a equipa das 'quinas' conquistou 13 troféus e perdeu 16, a última, precisamente, frente à 'squadra azzurra', por 1-0, há apenas um ano, na discussão pelo título continental de sub-19.
Objectivo: Melhorar o saldo negativo
A geração mais jovem pode agora desforrar-se dos transalpinos e até melhorar o saldo negativo entre golos marcados e sofridos (30-31), quando disputar a final do Campeonato da Europa de sub-17, em jogo marcado para Limassol, com início às 18:30 (hora de Lisboa).
Portugal pode reforçar o estatuto de segundo país com mais cetros conquistados no escalão (sub-16 até 2001), atualmente com seis, fruto dos sucessos em 1989, 1995, 1996, 2000, 2003 e 2016, tendo perdido apenas uma final, a primeira que atingiu, em 1988.
Ciclo negativo nos últimos anos
Para o fazer, a equipa treinada por João Santos terá de inverter o ciclo negativo dos últimos anos, uma vez que, além do desaire com os italianos em 2023, a seleção nacional saiu também derrotada em 2019, frente à Espanha (2-0), no Europeu de sub-19, e em 2021, perante a Alemanha (1-0), no de sub-21.
O resultado mais destacado do futebol português foi alcançado no Euro2016, graças a um tento do suplente Éder, aos 109 minutos, frente à anfitriã França, que, na altura, deixou o balanço num equilibrado 12-12 entre finais vencidas e perdidas.
Títulos mundiais e europeus
Naquele mesmo ano, a seleção de sub-17 arrebatou o título europeu, quebrando um ciclo de cinco derrotas consecutivas em finais, que incluía a única da seleção principal, que, em 04 de julho de 2004, perdeu em casa o jogo decisivo do Euro2004, perante a Grécia (0-1).
Os títulos mundiais de juniores, de 1989 (Riade) e 1991 (Lisboa), em finais face a Nigéria (2-0) e Brasil (4-2 nas grandes penalidades, após 120 minutos sem golos), respetivamente, eram, até 2016, os maiores feitos lusos.
