No momento de anunciar os 26 eleitos para o Euro 2024, o selecionador nacional, Roberto Martínez, revelou os critérios e as dificuldades enfrentadas ao tomar decisões sobre os jogadores a convocar. Martínez abordou a gestão feita aos jogadores que teve de deixar de fora, destacando a importância das escolhas e a complexidade envolvida. Em declarações à imprensa, Martínez explicou a sua abordagem: 'Na minha experiência quanto a listas de convocados para Europeus e Mundiais, na nossa forma de trabalhar, não foi possível para um jogador entrar na lista do Europeu se não fez parte da seleção durante os últimos seis estágios. Acho que temos muitos jogadores, tivemos um apuramento impecável e temos decisões difíceis, mas são decisões que precisamos de tomar para ter uma equipa equilibrada com todas as opções que precisamos.'
O selecionador nacional mencionou alguns jogadores que mais lhe custaram deixar de fora da lista final, destacando a importância de cada um deles: 'É uma situação difícil ver jogadores que fizeram tudo e fizeram parte da fase de apuramento não estarem. O Toti Gomes é um exemplo, o João Mário também, o Ricardo Horta, o Bruma, o Matheus Nunes ou o Jota Silva. Temos os nossos jogadores favoritos, gostamos dos jogadores e é normal os adeptos terem as suas escolhas, o treinador de bancada faz parte do processo, mas os jogadores que fizeram parte da fase de apuramento…é difícil para mim e para a equipa técnica.'
Decisões Difíceis e Critérios Específicos
Martínez também abordou a ausência de alguns jogadores do Sporting na convocatória, explicando os motivos por trás dessa decisão: 'Na minha experiência, na nossa forma de trabalhar, não foi possível para um jogador entrar na lista do Europeu se não fez parte da Seleção durante os últimos seis estágios. Acho que temos muitos jogadores, tivemos um apuramento impecável e temos decisões difíceis, mas que precisamos de tomar para ter uma equipa equilibrada com todas as opções que precisamos. Claramente acho que o Trincão e o Pedro Gonçalves tiveram uma época excecional, mas tiveram azar porque o estágio de março era importante para eles.'
Além disso, Martínez destacou a importância da continuidade e da mistura de experiência e juventude na seleção: 'Temos continuidade, que é importante para trabalhar conceitos. Gostamos de flexibilidade tática, mas temos jogadores com experiência, jogadores novos. O momento de forma do Francisco Conceição é importante. Temos opções para jogar com uma linha de cinco, de três, de quatro. Para jogar com dois pontas-de-lança também. Acho que essa mistura do grupo a nível de jogadores é perfeita.'
Equilíbrio e Competitividade
Em relação aos jogadores que não foram convocados, Martínez revelou a dificuldade de deixar alguns deles de fora, destacando a ligação emocional com os jogadores: 'É uma situação difícil, ter jogadores que trabalharam muito e fizeram parte da fase de apuramento. O Toti é um exemplo, o João Mário, o Ricardo Horta, o Bruma, Matheus Nunes, Jota Silva. É normal os adeptos terem as suas escolhas, faz parte do processo haver treinadores de bancada. Mas é difícil para a equipa técnica e para mim deixar esses jogadores fora. O único jogador a quem liguei foi ao Ricardo Horta porque fiquei triste por não fazer parte do grupo.'
Conclusão
As decisões de convocação para o Euro 2024 foram tomadas com base em critérios específicos e com o objetivo de formar uma equipa equilibrada e competitiva. Martínez enfatizou a importância de cada jogador e a dificuldade de deixar alguns deles de fora, destacando a complexidade envolvida na seleção dos 26 eleitos para representar Portugal no torneio continental.