A agressão bárbara sofrida por Umut Meler, árbitro de renome, durante o jogo entre Ankaragücü e Rizespor na liga turca, chocou o mundo do futebol. No entanto, devemos nos perguntar: isso não acontece também em Portugal? Infelizmente, a resposta é sim.
Durante muitas décadas, testemunhamos agressões físicas, insultos e ameaças aos árbitros em nosso país. E o pior de tudo é que, na maioria das vezes, esses incidentes são ignorados, relativizados ou simplesmente esquecidos.
O futebol português já presenciou pontapés, bofetadas, empurrões e cuspidelas direcionadas aos árbitros. No entanto, poucas medidas efetivas são tomadas para punir os agressores e erradicar a violência do esporte.
É verdade que foram implementadas campanhas de prevenção e sensibilização, mas isso não é suficiente. Precisamos de mudanças regulamentares firmes e inequívocas que punam severamente aqueles que se comportam como animais nos eventos esportivos.
O governo português deu um passo importante ao aprovar um pacote de medidas anti-violência. No entanto, o futebol em si ainda não está fazendo o suficiente para combater esse problema.
Existem pessoas dentro e fora dos clubes que veem o esporte como uma oportunidade para exercer o crime. Eles intimidam, ameaçam, cometem atos de vandalismo e até mesmo agressões físicas. E o que acontece? Uma multa aqui, um jogo de suspensão ali. E depois de algumas semanas, esses indivíduos estão de volta aos campos de futebol, prontos para repetir seus atos violentos.
É vergonhoso. É uma vergonha para o futebol português. É hora de acordar e agir. Precisamos de mudanças reais e efetivas para acabar com a violência no futebol. Nossos árbitros merecem respeito e proteção.
É lamentável que seja necessário um incidente mediático envolvendo um árbitro de elite para que algo seja feito. Devemos aprender com a recente agressão na Turquia e tomar medidas imediatas para garantir que isso não aconteça em nosso país.
Não podemos mais fechar os olhos para a violência que ocorre nas competições de futebol em Portugal. É hora de agir, de mudar. O futebol deve ser um esporte de paixão, respeito e fair play. É responsabilidade de todos fazer com que isso aconteça.