Debate aceso entre candidatos à presidência do Vitória de Guimarães

  1. O passivo do Vitória já vai em 71 milhões de euros
  2. O passivo aumentou 15 milhões de euros desde que a atual direção assumiu a gestão
  3. O negócio de Beni Mukendi custou 3 milhões, mas outros jogadores com mais nome foram vendidos por muito menos
  4. Kaio César tinha propostas de 5 ou 6 milhões de euros e queria sair

As eleições para a presidência do Vitória de Guimarães ficaram marcadas por um debate aceso entre os dois candidatos, Luís Cirilo da Lista A e António Miguel Cardoso da Lista B. As discussões, que decorreram durante cerca de duas horas nos estúdios da Rádio Santiago, centraram-se principalmente na situação financeira do clube.

Situação financeira preocupante

Luís Cirilo mostrou-se "preocupado com o passivo do Vitória, que "já vai em 71 milhões de euros", e questionou o atual presidente sobre as contas do clube, afirmando que este se encontra "em falência técnica". Em resposta, António Miguel Cardoso reconheceu que o passivo aumentou 15 milhões de euros desde que assumiram a gestão, justificando que o último relatório ainda não incluía as vendas do mercado de inverno, e que o passivo herdado era muito mais pesado.

Decisões questionadas

O dirigente da Lista B criticou também algumas decisões de transferências, como o negócio de Beni Mukendi, que "custou três milhões e vendemos jogadores, com mais nome, por muito menos, como foi o caso de Ricardo Mangas". António Miguel Cardoso, por sua vez, questionou as críticas de Cirilo, explicando a saída de Kaio César, que tinha propostas de cinco ou seis milhões de euros e "queria sair".

Futuro da equipa técnica

Ambos os candidatos manifestaram a intenção de manter Luís Freire no cargo de treinador, mas Luís Cirilo questionou a saída de Rui Borges para o Sporting, afirmando ter "duas versões" sobre as circunstâncias da partida do técnico. António Miguel Cardoso considerou "inadmissível" estar a falar de Rui Borges, uma vez que este já não é treinador do Vitória, e garantiu que em breve haverá novidades sobre a Academia do clube.

Presidente do Rio Ave confiante no regresso aos Arcos na próxima época

  1. Alexandrina Cruz, presidente do Rio Ave, está confiante no regresso da equipa ao Estádio dos Arcos na próxima época.
  2. O Estádio dos Arcos sofreu danos significativos na bancada em março, obrigando a equipa a jogar em Paços de Ferreira.
  3. Estão a ser planeadas obras de requalificação no estádio para cumprir os requisitos de licenciamento.
  4. A presidente fez um balanço da época como “difícil, de transição e adaptação”, mas mostrou otimismo para o futuro do clube e investimentos na academia.