A candidatura de Luís Cirilo às eleições do Vitória de Guimarães divulgou, esta terça-feira, o seu programa eleitoral. Na apresentação, a candidata a vice-presidente na área financeira, Cristina Cepa, detalhou os planos para o futuro da SAD do clube.
Novas parcerias e financiamento
Segundo Cristina Cepa, a Lista A está "já em condições para obter novas parcerias e novos financiadores com taxas mais vantajosas", incluindo "um parceiro forte, mas minoritário, que nos permita alavancar o negócio". A responsável revelou que, num primeiro contacto, falarão com a VSports, mas que já têm "um outro parceiro internacional que aceita ser minoritário para o negócio do futebol".
A candidata garantiu que vão "promover a entrada de capital novo na SAD, sem que o clube deixe de ser titular de pelo menos 51% do Capital Social". Além disso, assegurou que "nas transações de saldo positivo líquido, pelo menos uma percentagem nunca inferior a 10% será utilizada para abater ao passivo, sem pôr em causa a competitividade das equipas".
Redução do passivo e envolvimento dos sócios
O objetivo é que, "no fim do mandato", o Vitória tenha "um passivo muito inferior ao inicial, reestruturado a prazos aceitáveis e ajustado à libertação de meios, normal para esta atividade, para que o clube não esteja asfixiado e possa negociar livremente sem pressão dos credores".
Por fim, Cristina Cepa revelou que será "promovida uma subscrição especial de capital" para que os sócios do Vitória possam "tornarem-se acionistas da SAD e participar ativamente nas Assembleias Gerais de Acionistas". Apenas em último caso, e "face à precária situação financeira do clube", a Lista A admite "negociar o nome do Estádio com uma marca de reconhecido prestígio, mas mantendo sempre a expressão 'Dom Afonso Henriques'".