Presidente do Vitória de Guimarães quer manter clube «controlado pelos sócios»

  1. O presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, quer manter o clube «controlado pelos sócios»
  2. Cardoso elogiou o jogador Tomás Händel como a «bandeira» do Vitória
  3. Cardoso discordou da classificação de um «fosso entre o 'top-4' e o Vitória»
  4. Cardoso afirmou ter «energia e muita vontade» para uma possível recandidatura

Em declarações no Thinking Football Summit, o presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, abordou diversos temas relevantes para o clube minhoto.

O dirigente deixou claro que o Vitória «deve ser dos sócios» e que não gostariam que esse modelo acabasse. «Temos acompanhado o fenómeno internacional e sabemos que a tendência é que não seja assim, mas o Vitória nem gostava que algum dia esse modelo acabasse. Por isso, se queremos que o Vitória continue a ser controlado pelos sócios, temos de, infelizmente, tomar decisões que muitas vezes são difíceis, porque o mais fácil seria dizermos que temos um parceiro. Pretendentes não faltam, o Vitória é um clube apetecível, mas a nossa forma de pensar, a nossa tradição, o que nós somos como clube... gostaria que se mantivesse dessa forma», afirmou Cardoso.

Tomás Händel, a «bandeira» do Vitória


Já sobre Tomás Händel, o presidente do Vitória revelou que «vai custar-nos muito o dia em que ele tiver de sair». «Sabemos que é inevitável, pela qualidade dele, e é normal, são processos normais. O Tomás é alguém que passa para o balneário tudo o que é ser Vitória. Não é só o Tomás, porque temos, hoje em dia, um conjunto de jogadores que já estão há alguns anos no Vitória, que já passam a mística. Há muitos mais dentro do balneário que a passam. Agora, o Tomás, como é óbvio, neste momento, é a nossa bandeira, porque vem desde os Afonsinhos. É alguém que todos, dentro de Vitória, gostam muito», elogiou Cardoso.

Não há um fosso entre o Vitória e o 'top-4'


Sobre o fosso entre o 'top-4' e o Vitória, Cardoso afirmou que «não pode, obviamente, concordar» com essa classificação. «Acho que a Liga tem a primeira e a segunda divisão. Não vou pôr aqui, agora, os nomes das ligas, porque não quero entrar por aí. Tem, praticamente, 36 clubes em que todos os anos uns sobem, outros descem. Portanto, acho que temos que ter o máximo de respeito por todos. E essa é a minha forma de pensar. Uns têm mais sucesso desportivo pela história, e já sabemos quais são, que são o FC Porto Benfica e o Sporting. Depois há clubes que acompanham, numa fase uns estão melhores. Vivi uma grande rivalidade com o Boavista. O Braga subiu, não vou negar. Se quisermos ser práticos, há um top-3 e depois outros clubes, já pensando também no Marítimo e no Belenenses», explicou.

Recandidatura em aberto


Por fim, quando questionado sobre uma possível recandidatura, Cardoso afirmou que «tem energia e muita vontade» e que, «enquanto estiver no Vitória, ainda não tomou essa decisão», mas que vai «trabalhar todos os dias para o crescimento do clube». «É claro que há dias mais cansativos, apodera-se de nós muita ansiedade com uma série de obrigações que temos de ter. Mas olhando para trás, muito tem sido alcançado. Quando entregar o clube, vou entregar melhor do que o encontrei», concluiu.

Fabrício em destaque na derrota do Estoril frente ao Benfica

  1. Fabrício esteve irrequieto na ala esquerda e criou várias oportunidades de perigo para o Estoril
  2. O Benfica venceu por 3-0 com golos de Amdouni (2) e Akturkoglu
  3. O árbitro marcou penálti a favor do Estoril, mas a decisão foi revertida após consulta ao VAR
  4. Pedro Álvaro e João Carvalho tiveram exibições contrastantes pelo Benfica

Rui Borges rejeita rumores sobre saída do Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges tem contrato com o Vitória de Guimarães até 2026
  2. Rui Borges diz que a sua prioridade é o Vitória de Guimarães e que não falou com o seu representante sobre uma possível saída
  3. Rui Borges afirma que a sua equipa dominou o jogo frente ao Nacional mas faltou-lhe eficácia na finalização
  4. Rui Borges rejeita a ideia de que a equipa foi penalizada pela passividade da defesa

Bruno Fernandes fala sobre a sua passagem pelo Sporting e a saída de Rúben Amorim

  1. «Sempre quis jogar num dos grandes em Portugal e felizmente fi-lo no clube certo»
  2. Fernandes cumpriu 250 jogos pelo Manchester United
  3. «Quando sonhas em jogar num clube destes e em ser profissional, nem metes um número na cabeça. Eu quero é jogar, quero marcar golos, fazer assistências. Nada me faz mais feliz do que estar dentro do campo»
  4. «O que o Sporting tem de fazer agora é pensar que vai correr bem, vamos continuar com o ambiente incrível que criámos, passam treinadores e jogadores, mas o clube continua cá»