O divórcio entre o Vitória de Guimarães e Álvaro Pacheco

  1. O Vitória de Guimarães qualificou-se pela terceira vez consecutiva para a Europa
  2. O Vitória de Guimarães atingiu 63 pontos, batendo o seu recorde de pontos
  3. A equipa de polo aquático do Vitória foi tetracampeã nacional
  4. A equipa de polo aquático do Vitória perdeu o campeonato para o Fluvial

Uma separação abrupta e perturbadora

O corte abrupto de relações entre o Vitória de Guimarães e o seu treinador Álvaro Pacheco evoca comparações com os divórcios entre pessoas. Tal como nos divórcios, o fim de uma relação no futebol pode ser doloroso, mas deve ser gerido com dignidade.

Em Portugal, a taxa de divórcios nos últimos anos ronda os 60%. Muitos amigos que se divorciam transformam-se em inimigos, mas alguns conseguem manter um relacionamento exemplar, mesmo após o fim do casamento. O autor do texto argumenta que o ódio que muitas vezes surge do corte de relações acaba por tornar o relacionamento que se termina quase hipócrita, o que não deveria acontecer.

O sucesso de Álvaro Pacheco no Vitória

É neste contexto que se insere o abrupto fim da relação entre o Vitória de Guimarães e Álvaro Pacheco. O autor reconhece que grande parte do sucesso da equipa nesta época se deve a Pacheco, que conseguiu imprimir uma dinâmica, um querer e um jogo de pressão alta na equipa que fez a diferença para a qualificação europeia. Esse crédito tem obviamente que lhe ser concedido e reconhecido.

A saída conturbada de Álvaro Pacheco

No entanto, o autor considera que o modo como Pacheco saiu do clube não foi o mais digno. Faltar a um convívio marcado pelos atletas alegando motivos pessoais e, afinal, ir negociar com outro clube, deixando-se fotografar com o presidente desse clube e publicando uma frase "assassina", não era necessário. O autor compara este episódio ao de Rúben Amorim, que reconheceu o erro, pediu desculpa e resolveu a situação com humildade.

Neste caso, não houve essa humildade e entrou-se num "braço de ferro" que deslustra e desvaloriza o tanto de bom que se fez esta época. Rescindir o contrato antes de terminar a época e falhar o último jogo também não era necessário, na opinião do autor. As entradas e saídas de jogadores e treinadores fazem parte do quotidiano dos clubes de futebol, e tal como nos divórcios, podem acabar a meio, mas é suposto que termine com dignidade.

Os méritos da temporada do Vitória de Guimarães

Apesar deste final conturbado, o autor destaca a fantástica época realizada pelo Vitória de Guimarães. Trata-se da terceira qualificação europeia consecutiva, algo que só tinha acontecido uma vez na história do clube, nas épocas de 1986/87, 1987/88 e 1988/89. Além disso, o Vitória atingiu 63 pontos, batendo o seu recorde de pontos. Estes são factos que merecem ser destacados e motivo de orgulho para os adeptos.

Uma última palavra é dedicada à equipa de polo aquático do Vitória, que após ser tetracampeã nacional, perdeu o campeonato para o Fluvial. Apesar desta derrota, o autor reconhece o trabalho extraordinário que o Vitória está a fazer nesta modalidade, criando um projeto de base para ser a melhor equipa nacional e ajudar o polo aquático português a atingir níveis de competitividade internacional superiores.

Chaves e Felgueiras empatam na II Liga

  1. Desportivo de Chaves empata com Felgueiras
  2. Wellington Carvalho marca aos 14 minutos
  3. Vasco Moreira iguala aos 48 minutos
  4. Felgueiras conquista primeiro ponto na II Liga