Os olhares estavam voltados para o duelo que colocou o Celoricense, uma equipa do quarto escalão, frente ao gigante FC Porto na terceira eliminatória da Taça de Portugal. O capitão do Celoricense, Diogo Alves, expressou a gratidão pelo apoio da sua torcida e a satisfação com a dedicação da equipa: “Quero agradecer a todos os nossos adeptos, veio um mar de gente de Celorico de Basto. É disto que nos orgulhamos, trabalhamos para agradá-los. Saímos com um resultado que não era o que queríamos, mas de consciência tranquila de que demos tudo dentro de campo. Foi um sonho realizado.”
Durante o jogo, mesmo com a derrota por 4-0, a equipa mostrou-se competitiva, especialmente na primeira parte. Alves referiu: “A missão era muito difícil, na primeira parte estávamos muito bem e quase que nem concedemos oportunidades. Em jogo jogado, não tiveram grandes chances. Estivemos muito equilibrados. Na segunda parte... as pernas e o trabalho deles é completamente diferente. Fizemos o que pudemos.” Esta análise revela a luta e o empenho que o Celoricense teve em campo, mesmo frente a um adversário fortíssimo.
O Desempenho do FC Porto
Por outro lado, o guarda-redes do FC Porto, Cláudio Ramos, também falou sobre a seriedade que a sua equipa precisou manter: “O Celoricense estava com energia, estava ligado no jogo, não nos deu muito espaço para jogar. Conseguimos fazer um golo, mas ao intervalo queríamos ter uma vantagem maior. Não conseguimos, muito por mérito do Celoricense, que fechou bem os espaços, mas conseguimos, na segunda parte, fechar o jogo e o resultado.”
Esta humildade demonstrada por Ramos evidencia a abordagem profissional que o FC Porto procurou ter durante todo o jogo. Ele também comentou sobre o orgulho de atuar como capitão, mesmo não sendo titular: “Usar a braçadeira de capitão é sempre uma honra e, num clube como o FC Porto, ainda mais. É muito gratificante para mim, apesar de não ser titular, a importância de uma pessoa no balneário.”
Orgulho e Dedicação do Celoricense
Além das declarações dos jogadores, o treinador do Celoricense, Rafael Seixas, usou a sua plataforma para expressar orgulho pela prestação da equipa. Ele afirmou: “Foi um momento inesquecível e uma semana inesquecível, sabemos que esta não é a nossa realidade. É um motivo de muito orgulho para todos os Celoricenses.” Seixas também elogiou a performance dos seus jogadores e a atmosfera criada: “A equipa manteve o rigor e não tenho nada a apontar, só tenho de lhes agradecer.”
Embora o resultado não tenha sido o esperado, o treinador do Celoricense viu a experiência como uma aprendizagem valiosa para a sua jovem equipa: “Isto é sempre uma aprendizagem e conseguimos tirar ilações deste jogo, que nos vai tornar mais fortes.” Para os jogadores do Celoricense, este jogo será lembrado como uma oportunidade única e uma experiência que enriquecerá o seu percurso.
A Importância do Jogo na Carreira de Diogo Alves
Alves comentou sobre a importância deste jogo em sua carreira pessoal: “Aos 29 anos nunca pensei realizar este sonho. Em casa somos apoiantes do FC Porto, mas hoje todos queriam que o Celorico ganhasse. Hoje, sempre que tocávamos na bola, era um ambiente incrível na bancada, os adeptos estavam connosco e, entrando em campo, esquecemos tudo isto.”
No final do dia, apesar da derrota, o Celoricense saiu com a cabeça erguida, satisfeito com a entrega da sua equipa e a solidariedade dos seus apoiantes. Sem dúvida, foi uma experiência que será levada para o futuro e que trará ensinamentos valiosos em busca do sucesso no Campeonato.
Perspectivas Futuras para o Celoricense
Com uma mistura de emoção e orgulho, tanto Diogo Alves quanto Rafael Seixas deixaram claro que a jornada do Celoricense está longe de terminar, e a energia e combatividade mostradas em campo podem ser a chave para seus sucessos vindouros: “Para a semana vira a página e vamos trabalhar para o campeonato.”
A experiência adquirida neste confronto com o FC Porto será fundamental para o crescimento da equipa, que promete continuar a lutar pelos seus objetivos e a dar o seu melhor em cada partida. O caminho é longo, mas a determinação dos jogadores e do corpo técnico é inabalável.