Iker Casillas, ex-guarda-redes do FC Porto, encontra-se numa disputa legal para receber 3,7 milhões de euros pela alegada incapacidade para o trabalho, resultante de um enfarte sofrido durante um treino em maio de 2019. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal 'Público', que detalha o conflito em curso entre Casillas, o clube e a seguradora Fidelidade.
Após o incidente, que precipitou o fim da carreira do guarda-redes espanhol, Casillas ativou uma cláusula de acidentes de trabalho, mas tanto o FC Porto como a Fidelidade recusaram o pagamento. O clube argumenta que cumpriu as suas obrigações ao continuar a pagar os salários do atleta durante o período de inatividade, enquanto a seguradora alega que não é possível comprovar que o enfarte foi causado por esforço físico no treino.
Além disso, a Fidelidade aponta que Casillas apresentava sinais de colesterol alto em exames médicos anteriores, o que, segundo eles, poderá ter contribuído para o problema de saúde. Esta alegação complicou ainda mais a ação judicial que o ex-jogador moveu em 2021, após a sua primeira solicitação ter sido negada.
A batalha judicial continua, e o desfecho da questão poderá ter um impacto significativo tanto para Casillas como para as partes envolvidas, uma vez que a quantia solicitada é substancial. O caso levanta questões sobre a responsabilidade dos clubes em relação à saúde e segurança dos seus jogadores, especialmente em situações de acidentes durante a carreira.