Francisco J. Marques critica direção do FC Porto e Villas-Boas

  1. Francisco J. Marques criticou a atual direção do FC Porto e André Villas-Boas.
  2. Marques lamentou o alegado declínio desportivo do clube.
  3. Comparou a situação atual do clube com a época pré-25 de Abril.
  4. Citou Pinto da Costa: "Quem mudar para quê? Querem deixar de ganhar?"

Francisco J. Marques, antigo Diretor de Comunicação do FC Porto, teceu duras críticas à atual direção do clube, com particular destaque para André Villas-Boas. Através das suas redes sociais, Marques expressou a sua insatisfação com o alegado declínio desportivo do clube e a perda de protagonismo na luta pelos títulos nacionais.

O conhecido adepto portista lamentou a ausência de figuras que, segundo ele, personificavam a grandeza do clube no passado, afirmando que ““já não está cá o melhor de todos nós e ninguém se lhe aproxima, mas se queremos voltar a ser relevantes temos de recuperar a exigência, temos de voltar a pôr o foco na única coisa que realmente conta, que é a vertente desportiva, temos de seguir o modelo que nos fez grandes””.

Declínio Desportivo e a Comparação com o Pré-25 de Abril

Francisco J. Marques não poupou nas palavras ao descrever o atual momento do FC Porto. Para ele, a gestão de André Villas-Boas conduziu o clube a um retrocesso assinalável.

Numa reflexão sobre o significado do 25 de Abril, o ex-dirigente estabeleceu um paralelismo entre a situação atual do clube e a época anterior à Revolução dos Cravos, declarando que ““em apenas um ano de gestão de André Villas-Boas voltamos ao antes do 25 de Abril, com Benfica e Sporting a disputarem todos os títulos do futebol nacional e o FC Porto remetido para o papel de figurante””.

Críticas à Desvalorização do Legado de Pinto da Costa

Além da vertente desportiva, Marques manifestou o seu pesar pela atitude de alguns adeptos em relação ao legado de Pinto da Costa, o anterior presidente do clube. Considera que essa postura desvaloriza a rica história de sucesso do FC Porto.

Explicou que a escolha de seguir o caminho de ““meia dúzia de lucky fans, selecionados por critérios ad-hoc, quando éramos todos, sem distinções, muitas vezes verdadeiros lucky fans”” resultou na perda de um sentimento de união que, no seu entender, definia o portismo.

O Histórico de Sucesso Europeu Ignorado

Francisco J. Marques fez questão de recordar o percurso europeu invejável do FC Porto neste século. Sublinhou que ““este século, nas competições europeias, só Real Madrid, Sevilha, Barcelona, Chelsea e Bayern Munique fizeram mais do que nós””.

Esta afirmação serve como um reforço à ideia de que a grandeza do clube deve ser um motivo de orgulho e não de esquecimento.

O Lema de Pinto da Costa e o Futuro

Para concluir a sua intervenção, Marques citou Pinto da Costa, lembrando o lema que pautou a sua presidência: ““Mais uma vez, Jorge Nuno Pinto da Costa tinha razão: 'Quem mudar para quê? Querem deixar de ganhar?'””.

Esta citação final é um apelo à reflexão sobre a atual liderança e as estratégias do clube, questionando a necessidade de mudança e os seus potenciais resultados. O descontentamento expresso por Francisco J. Marques reflete o sentimento de uma parte crescente dos adeptos portistas, que anseiam pelo regresso do clube aos trilhos do sucesso.

Anselmi lamenta a morte do Papa e aborda polémicas disciplinares no FC Porto

  1. Partiu um grande homem. Aprendi muito com ele, pelo lugar que ocupo. Foi um exemplo, porque somos comunicadores. O Mundo perdeu um grande líder.
  2. Este tipo de episódios merecem-me diferentes reflexões porque como líder tenho de ter uma postura clara.
  3. O importante é o compromisso, não com Anselmi, mas sim com o FC Porto, com a profissão, com o lugar privilegiado que têm e com os companheiros.
  4. Este tipo de incidentes prejudicam o foco da equipa nos objetivos da temporada