A Polícia de Segurança Pública (PSP) emitiu, esta quarta-feira, um comunicado a apontar a necessidade de “fazer cessar a hostilidade, nas várias tentativas de confrontos”
como a razão de ter utilizado armas anti-motim
contra adeptos do FC Porto no clássico contra o Benfica.
“Foram efetuados vários disparos [de balas de borracha] para dissuadir a atitude hostil dos adeptos e repor a ordem pública, havendo a registar a necessidade de receber tratamento médico por parte de alguns polícias e de vários danos provocados em material policial”
, pode ler-se no documento.
Detenções e Contraordenações
A PSP revela ainda que “foram detidos dois adeptos, um por resistência e coação a funcionário e, outro, por ofensas à integridade física”
. “Foram ainda levantados vários autos de contraordenação por posse pirotécnica e um auto por contraordenação ao promotor do evento [FC Porto] por não garantir as condições de acesso e permanência ao estádio”
, acrescenta.
Confrontos Fora e Dentro do Estádio
Segundo a PSP, “pelas 18:45, vários adeptos casuais afetos ao FC Porto procuraram confrontar os adeptos visitantes, verificando-se o arremesso de garrafas e pedras em direção a elementos policias, tendo sido atingidas várias viaturas li parqueadas, bem como outros adeptos regulares que por ali se deslocavam”
.
Já dentro do Dragão, durante o encontro, “existiram vários focos de conflito entre adeptos em vários setores do estádio, bem como a deflagração de vários artifícios pirotécnicos, especialmente no setor visitante, e o arremesso de duas tochas para a bancada Nascente através da rede de proteção, o que obrigou à deslocação para aquele setor de vários elementos policiais”
.