Os desacatos entre associados durante a Assembleia Geral do FC Porto foram condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática, afirmou o clube em comunicado. O clube informou que vai mobilizar todos os meios disponíveis para identificar os responsáveis pelas agressões físicas e abrir processos disciplinares. Além disso, o FC Porto afirmou que irá trabalhar em conjunto com a mesa da Assembleia-Geral para garantir máximas condições de segurança na próxima reunião.
A reação do clube surge após os incidentes que ocorreram durante a participação de um membro da comissão de revisão dos estatutos e de um associado. A agressão física entre os associados é algo que não se espera num clube com a grandeza do FC Porto, que tem uma longa história de cultura democrática e respeito mútuo. É necessário identificar e punir os responsáveis para que casos semelhantes não se repitam no futuro.
Por outro lado, André Villas-Boas, potencial candidato às eleições do clube, criticou a postura dos órgãos sociais do FC Porto perante as agressões aos sócios. Villas-Boas pediu a intervenção das autoridades para investigar os atos de violência ocorridos e destacou a necessidade de uma reflexão profunda sobre a organização das Assembleias Gerais do clube. É importante que a reunião magna do FC Porto seja realizada de forma ordeira e segura, permitindo que os associados expressem livremente as suas opiniões.
Até o momento, a direção do FC Porto tem-se mantido em silêncio absoluto sobre os incidentes. Espera-se que o clube tome medidas concretas para garantir a segurança dos seus associados e que se pronuncie sobre este assunto delicado nos próximos dias.