Ambiente tenso na Assembleia Geral do FC Porto

  1. 13 de novembro de 2023
  2. Relatos de agressões
  3. Fernando Madureira intimidou
  4. Direção omissa nas intervenções

No dia 13 de novembro de 2023, uma Assembleia Geral do FC Porto transformou-se num cenário de tensão e confrontos, com testemunhas a descreverem um ambiente que beirou o insuportável. Uma das testemunhas, uma hospedeira que esteve presente na ocasião, descreveu a atmosfera como “tensa, pesada, com agressões”. Embora tenha afirmado que não sentiu medo, deixou claro que “não estava tudo bem”.

Os relatos das agressões foram proferidos em depoimento durante a sexta sessão do julgamento da Operação Pretoriano. A testemunha recordou ter visto um momento forte: “Vi um pontapé na cara a uma senhora que depois rolou pelas escadas”. Este relato chamou a atenção para o clima de hostilidade que se fez sentir, culminando em atos de violência físicos no recinto.

Comportamento de Fernando Madureira

Em relação ao comportamento de Fernando Madureira, a testemunha fez uma distinção importante. Embora tenha referido uma “atitude intimidatória”, ilibou-o de agressões diretas. Segundo ela, “Ele dizia para baixarem os braços, para se calarem, senão fazia ameaças”. Essa tentativa de controle gerou indignação entre os presentes, que se sentiram ameaçados.

A mesma testemunha comentou acerca de outro momento turbulento, protagonizado por Henrique Ramos. Inicialmente, ele “estava a apoiar, depois foi contra alguns tópicos”, levantando uma camisola que mostrava uma tatuagem alusiva a Pinto da Costa, recebendo aplausos do público. A tensão aumentou quando Madureira e outros indivíduos desceram para confrontar Ramos, levando a testemunha a cravar: “Se o Madureira estava a ter uma atitude intimidatória? Sim, era uma atitude intimidatória mas não vi qualquer agressão”.

Crítica aos órgãos sociais

Ao abordar o papel dos órgãos sociais da época, a hospedeira criticou a falta de intervenção: “A direção nada fez para travar o que estava a acontecer. Quem podia travar? O presidente da mesa da AG podia ter parado após as primeiras ameaças.” Essa percepção de impunidade certamente contribuiu para o agravamento da situação.

O tribunal continua a ouvir testemunhas enquanto a justiça procura esclarecer os eventos daquela noite fatídica. As declarações da hospedeira refletem não apenas o clima do evento, mas também as complexidades que envolvem a governação do clube e a interação entre os seus adeptos e lideranças.

Conclusão

A história continua a ser desvendada, revelando como a paixão pelo clube pode, às vezes, transformar-se em algo turbulento e desconcertante. O FC Porto, como um dos clubes mais emblemáticos de Portugal, enfrenta agora um desafio para restaurar a harmonia entre os seus adeptos e as suas lideranças.

Vitória celebra títulos e nega acusações de Rui Borges

  1. Vitória conquistou dois títulos no fim de semana
  2. Clube nega acusações de Rui Borges sobre jogadores forçarem cartões
  3. Vitória considera declarações de Rui Borges como "deselegantes"
  4. Preparação para jogo com Sporting decorre com "absoluta serenidade"

Miguel Santos deixa o comando técnico do Sp. Braga

  1. Miguel Santos deixou o comando técnico do Sp. Braga após época e meia.
  2. Orientou a equipa em 39 jogos, com 18 vitórias.
  3. Sp. Braga garantiu o 3.º lugar na Liga BPI e qualificou-se para a Champions League.
  4. O clube procura um treinador estrangeiro, preferencialmente espanhol ou alemão.

Vitória de Guimarães reage com firmeza a críticas de Rui Borges

  1. Vitória de Guimarães reagiu com firmeza a críticas de Rui Borges, treinador do Sporting, sobre o profissionalismo de jogadores da sua equipa
  2. Clube defendeu a honra e compromisso dos seus atletas com o emblema que representam
  3. Vitória garantiu que os seus profissionais tudo farão para honrar o emblema e ninguém os poderá acusar de jogar demasiado ou pouco
  4. Clube sugeriu que não se diga que Morten Hjulmand forçou cartão amarelo para evitar jogo contra o Vitória