A despedida a Jorge Nuno Pinto da Costa, falecido no último sábado aos 87 anos, começou esta segunda-feira com a missa fúnebre na Igreja das Antas. Após a cerimónia religiosa, o cortejo fúnebre desceu a Alameda em direção ao Estádio do Dragão, onde o antigo presidente do FC Porto foi recebido uma última vez.
O clube anunciou previamente que as portas do recinto estariam abertas para permitir que adeptos e figuras do futebol nacional prestassem a sua homenagem final a Pinto da Costa. As entradas disponíveis foram as 26, 27, 3 e 4, na bancada central Poente, e as portas 7 e 8, na superior Sul.
Figuras do futebol português prestam última homenagem
Diversas personalidades marcaram presença no velório, incluindo antigos jogadores e dirigentes do FC Porto, bem como figuras de relevo do futebol português. Entre eles, destacaram-se Pepe e Sérgio Conceição, Ramalho Eanes, Domingos Paciência, Rodolfo Reis, Pedro Proença, Fernando Gomes, António Salvador, Fary, Bosingwa, Ricardo Carvalho, João Moutinho, Deco e Jorge Mendes.
Foi um presidente que marcou os últimos 42 anos da história do FC Porto. Nas competições profissionais, foi um grande impulsionador do que foi a independência do que foi na relação com a FPF. Um liguista convicto, que acreditava que o futebol profissional tinha um espaço próprio. Portanto, morre uma pessoa que teve a capacidade a visão, afirmou Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
«Um génio e um visionário», nas palavras de Deco
Já Deco, antigo jogador do FC Porto, considerou Pinto da Costa «um génio e um visionário». Foi mais do que um presidente, foi um amigo. Acreditou em mim quando eu estava no Salgueiros. Foi ele que, pessoalmente, falou comigo. Fui a casa dele. A minha relação com o FC Porto deve-se a Pinto da Costa, recordou o atual dirigente do Barcelona.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também marcou presença no adeus a Pinto da Costa, descrevendo-o como «um dirigente icónico do desporto português, uma referência dos valores da promoção da prática desportiva, da promoção do País».