Pinto da Costa: O combativo líder que moldou o FC Porto

  1. «Lisboa não pode continuar a colonizar o resto do país»
  2. 1982, tomada de posse como presidente do FC Porto
  3. «o desejo deles é que o FC Porto desça de divisão»
  4. 1982, tomada de posse como presidente do FC Porto

Pinto da Costa, que liderou o FC Porto durante mais de três décadas, ficou conhecido pelos seus comentários polémicos e pela sua postura desafiadora perante a concorrência e as instituições do futebol português. Ao longo da sua longa presidência, o dirigente portista proferiu diversas declarações que se tornaram icónicas e que espelham a sua visão do clube e do futebol nacional.

Uma das suas frases mais emblemáticas data da sua tomada de posse como 32º presidente do FC Porto, em 1982, quando afirmou que «Lisboa não pode continuar a colonizar o resto do país» e que «o desejo deles é que o FC Porto desça de divisão». Esta postura de confronto com o poder central em Lisboa marcaria grande parte do seu mandato, com Pinto da Costa a posicionar-se como o «último resistente» ao centralismo que, na sua perspetiva, dominava o futebol português.

Desafios e provocações

Essa mentalidade de desafio ficou patente noutras declarações, como quando assumiu que o FC Porto não jogaria a final da Taça de Portugal de 1982/83 noutro estádio além das Antas, desafiando abertamente a Federação Portuguesa de Futebol. Ou quando, após a conquista da Taça em 1994, afirmou que «há uma coisa que tenho como garantia: não serei eu o presidente nos próximos 10 anos», numa clara provocação.

Pinto da Costa não poupava também os rivais, nomeadamente o Benfica, a quem chamou «pentadescampeão» e cujo presidente, João Vale e Azevedo, considerava que o preocupava «tanto como a caspa». Sobre o Sporting, chegou a dizer que o seu presidente, Santana Lopes, «de futebol não pode falar porque não sabe nada».

Confrontos com o poder

Mas a sua verve combativa não se limitava aos adversários desportivos. O dirigente portista também não hesitava em confrontar diretamente o poder político, como quando desafiou o Governo, após uma penhora no Estádio das Antas, afirmando que «enquanto existir esta penhora, o FC Porto não se sentará com ninguém, não negociará a dívida nem pagará um tostão dela».

Mesmo perante acusações de corrupção, no âmbito do processo Apito Dourado, Pinto da Costa manteve-se firme, declarando que se estivesse a mentir, «que todos os males recaiam sobre a pessoa que eu mais amo no mundo, a minha filha [Joana Pinto da Costa]».

Um legado de vitórias

Ao longo da sua longa presidência, Pinto da Costa conquistou 52 títulos, incluindo 29 campeonatos nacionais, 16 Taças de Portugal e 7 troféus europeus. O seu legado ficará marcado pela defesa intransigente dos interesses do FC Porto e por uma personalidade combativa que o levou a travar inúmeras batalhas, dentro e fora dos relvados.

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A morte de Pinto da Costa e o silêncio dos rivais

  1. A morte de Pinto da Costa, presidente do FC Porto durante 42 anos, foi um dos acontecimentos mais marcantes do desporto português nas últimas semanas
  2. O Benfica e o Sporting não apresentaram quaisquer condolências públicas pela partida de Pinto da Costa
  3. Pinto da Costa liderou o FC Porto numa «frente de batalha» contra os rivais do Sul, cultivando uma clivagem desportiva e extra-desportiva
  4. O silêncio dos rivais do FC Porto foi interpretado pelos dragões como uma demonstração de «incapacidade de cultivar princípios elementares de relacionamento institucional, razoabilidade e bom senso»

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