Esperança de um «jogo aberto» com a Roma
O treinador do FC Porto, Martín Anselmi, mostrou-se orgulhoso por ter a oportunidade de enfrentar Claudio Ranieri, técnico da Roma, na eliminatória da Liga Europa. «Defrontar Ranieri é um orgulho para mim. Quando tinha 12 anos, olhava para as equipas dele na televisão. Parece-me que é um treinador que viveu tudo. Ter a possibilidade de o enfrentar e de o ver é um orgulho», afirmou Anselmi.
O técnico portista não espera uma Roma defensiva, mas sim uma equipa que vai querer impor o seu jogo. «A Roma é a Roma, uma equipa grande que tem de vencer em qualquer estádio. Não vamos esperar uma equipa defensiva. No final das contas, a estratégia é o treinador rival que decide. Nós estamos preparados para qualquer situação, para a forma de jogar deles», explicou.
Celebração de golo contra o Sporting
Questionado sobre a celebração do golo marcado diante do Sporting, Anselmi assumiu que vive as coisas «como sou» e não se esconde «atrás de nada». «A celebração de um golo é o que cada um sente nesse momento e a mim saiu celebrar assim. Estávamos em casa, com os nossos adeptos. Significava voltar ao jogo. Foi a recompensa do esforço da equipa. O resto... fica à interpretação de cada um. Vivo as coisas como sou e não me escondo atrás de nada. Desde que os portistas gostem, para mim está tudo bem», referiu.
Satisfeito com a atitude da equipa
Anselmi revelou ainda estar muito satisfeito com o nível de profissionalismo, entusiasmo e vontade de aprender demonstrado pelos jogadores do FC Porto. «Estou muito feliz com o nível de profissionalismo, de entusiasmo, com a energia, intensidade, vontade de aprender que os jogadores têm. Comentámos com o staff, com a equipa técnica, os profissionais que temos à disposição, sempre dispostos a serem melhores. Para um treinador, isso é impagável», frisou.
Quanto à importância do primeiro jogo da eliminatória, Anselmi foi claro: «Para mim, tendo em conta a minha experiência, é determinante o primeiro jogo. É indiferente ser em casa ou fora, porque acho que isto são 180 minutos. Os segundos 90 estão condicionados pelos primeiros. Inicia um jogo novo, mas com um resultado já anterior. E isso não é a mesma coisa. São dois jogos distintos, mas com esse fator. Não gosto desta especulação, de ser melhor começar em casa ou não. Sinto que o primeiro jogo é muito importante e é preciso ganhá-lo.»