O antigo presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, quebrou o silêncio e enviou um comunicado ao diário desportivo 'O Jogo' onde reage aos resultados da recente auditoria forense feita aos últimos dez anos de administração do clube.
Pinto da Costa começou por justificar este comunicado, afirmando que visa defender o trabalho que desenvolveu ao serviço dos azuis e brancos. O histórico dirigente refutou as críticas feitas à anterior administração do clube, nomeadamente no que diz respeito à situação financeira deixada.
Resposta às críticas sobre a situação financeira
Uma das mensagens que mais insistentemente se faz passar, é a de que a administração a que presidi apenas deixou 8 mil euros aos seus sucessores, ficando o clube estrangulado e sem soluções para o futuro. Nada de mais falso, como agora se tornou evidente. Investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros. Concretizámos novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros, referiu o antigo presidente.
Críticas à auditoria forense
Pinto da Costa mencionou ainda outros feitos da sua administração, como a qualificação do FC Porto para o novo Mundial de Clubes e a entrega de um estádio, pavilhão, centro de treinos e formação e museu integralmente pagos.
O antigo dirigente portista criticou também as conclusões da auditoria forense, considerando que estas foram ao encontro do que quem as encomendou pretendia, lançando-se uma série de informações descontextualizadas. Pinto da Costa defendeu ainda a política de transferências de jogadores durante a sua presidência.
Por fim, o histórico presidente azul e branco concluiu com o desejo que a investigação prossiga para que possa apurar-se se o tão relevante valor referido pela auditoria como indevido se verifica, assumindo-se então as consequências que daí advêm.