Anselmi e Hjulmand, os protagonistas do Clássico

  1. Martín Anselmi, treinador interino do FC Porto, mostrou toda a sua paixão e determinação à beira do relvado do Estádio do Dragão
  2. Morten Hjulmand, médio do Sporting, dominou os primeiros 45 minutos do Clássico e provou ser o melhor futebolista do campeonato português
  3. Anselmi reagiu com coragem e conseguiu dar a volta ao resultado na segunda parte, provando ser um treinador diferente
  4. Hjulmand orquestrou o jogo ofensivo do Sporting e foi o dono do jogo até Anselmi reagir

O Clássico entre FC Porto e Sporting ficará marcado pelas exibições de dois homens: Martín Anselmi, treinador interino dos dragões, e Morten Hjulmand, o médio leonino.

Anselmi, o argentino de alma portista


«Anselmi, argentino de nascença, mostrou toda a sua paixão e determinação à beira do relvado do Estádio do Dragão. Com o fato descomposto, a camisa desabotoada e os olhos brilhantes, o técnico portista entregou-se por completo ao jogo, recusando-se a negociar com a derrota e a ceder território ao fracasso.»


Esta irredutibilidade, típica do futebol argentino, foi uma das marcas deixadas por Anselmi no Clássico. Após um primeiro tempo em que o Sporting dominou e Hjulmand brilhou, o treinador interino do FC Porto soube reagir com coragem, alterando o que tinha de alterar e injetando vida e crença na sua equipa a partir do banco.


A segunda parte foi toda de Anselmi, que moveu as peças com inteligência e conseguiu dar a volta ao resultado, provando ser um treinador diferente, com ideias radicais e pensamentos invulgares. Tal como os «ingleses loucos» retratados por Eduardo Galeano, Anselmi parece ser um hospício de ideias, alguém que, apesar de comandar uma equipa aquém das suas capacidades, consegue elevar o nível de jogo.

Hjulmand, o «viking de coração cheio»


Antes de ser de Anselmi, o Clássico teve outro dono: Morten Hjulmand. O médio dinamarquês, descoberto por Rúben Amorim no Lecce, dominou os primeiros 45 minutos, provando ser o melhor futebolista do campeonato português, com a devida licença de Viktor Gyokeres.


«Hjulmand, o "viking de coração cheio", teve espaço e tempo para pensar e executar, orquestrando o jogo ofensivo do Sporting. A sua voz de comando ecoava no Estádio do Dragão, motivando e castigando os seus companheiros. Até Anselmi reagir e perceber onde estava o "ouro", Hjulmand foi o dono do jogo.»


Morten Hjulmand nos primeiros 45 minutos, Martín Anselmi daí em diante. O Clássico foi todo deles.

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